deu em a gazeta 31.12.2025 | 08h31

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Chico Ferreira
Governo do Estado adia para abril o fechamento do Hospital Estadual Santa Casa. A previsão inicial era entregar o prédio até esta quarta-feira (31). A nova data é estabelecida considerando o prazo para que o Hospital Central, inaugurado no último dia 19, esteja funcionando na totalidade. Apesar de prorrogar por mais 4 meses a requisição administrativa, a gestão estadual descarta a aquisição do prédio, que segue sem compradores interessados e sem definição sobre a destinação após o Estado deixar o local.
O governo do Estado se posicionou que a princípio não tem interesse de fazer a aquisição. "É um alto custo para o cidadão e, no nosso entendimento, o cidadão está interessado em receber serviço de qualidade, não especificamente lá [Santa Casa]. Já comuniquei ao Tribunal Regional do Trabalho que nossa requisição administrativa vai até abril e já pagamos até dezembro. A partir de janeiro a gente paga até abril. É quando a quarta fase do Hospital Central entra em operação. Porém, se não tivermos solucionado todos os serviços necessários para continuar o atendimento de quem está sendo atendido na Santa Casa, o governo do Estado vai ter que prorrogar e tomar uma decisão no momento oportuno", disse o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo.
O gestor enfatizou que o governo do Estado nunca omitiu a estratégia tomada. Mas, se a Santa Casa for adquirida por qualquer uma das instituições, a secretaria seguirá negociando contratos, como faz com outras unidades. "É um prédio de 200 anos. Existe, logicamente, um sentimento enraizado naquele patrimônio, mas ele é muito deficitário no aspecto arquitetônico. Ele não atende os requisitos do Ministério da Saúde para habilitar serviço. Todo dia cai um pedaço de parede, do telhado. É um prédio construído com adobe, um custo alto de manutenção, onde o Estado desembolsa cerca de R$ 450 mil por mês apenas pela requisição administrativa do imóvel, além de aproximadamente R$ 500 mil mensais com manutenção. O custo operacional da Santa Casa gira em torno de R$ 20 milhões por mês, sem possibilidade de habilitação de serviços junto ao Ministério da Saúde, o que inviabiliza o recebimento de recursos federais", enfatiza Gilberto.
O secretário reforça que não conseguiram habilitar serviços porque o prédio não atende aos requisitos estabelecidos na legislação.
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