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Deu em A Gazeta 28.04.2021 | 07h12

Garis de Cuiabá entram em greve

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Natália Araújo

natalia@gazetadigital.com.br

Luiz Alves/Sicom-Cuiabá

Luiz Alves/Sicom-Cuiabá

Garis coletores de lixo de Cuiabá cruzam os braços por tempo indeterminado. A demanda da categoria envolve o pedido de pagamento de vale combustível, horas extras, além da vacinação contra a covid-19, melhoria das condições de trabalho e a readmissão de trabalhadores demitidos após a deflagração da greve.

 

A paralisação começou na manhã desta terça-feira (27) e nenhum dos caminhões ou trabalhadores da coleta saiu para o trecho. Os funcionários ficaram concentrados na porta da Locar, empresa contratada para a prestação desse serviço. Ainda nas primeiras horas de mobilização, os trabalhadores foram comunicados das demissões. Ao total, foram 15 baixas, dentre elas, duas de integrantes da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes. Esses, inclusive, tiveram a motivação como justa causa. “Chamaram aqueles que têm mais tempo na empresa e mandaram embora. Não assinamos nossa demissão, mas um fiscal assinou”, relata Antônio Augusto Neves de Almeida, um dos membros da comissão demitidos.

 

Os trabalhadores apontam que as demandas já foram apresentadas à empresa, mas não tiveram solução para a maioria dos pedidos. Uma das solicitações é pelo pagamento de vale combustível, ainda mais neste momento, que a Locar foi para Várzea Grande. “Ficou muito longe para todo mundo. O ponto de ônibus mais perto fica a dois quilômetros daqui”, relata um trabalhador.

 

As condições de trabalho também deixam a desejar, frisa o Sindicato dos Trabalhadores da Limpeza Urbana de Mato Grosso. Isso porque há caminhões que não teriam freio, apresentam problemas nas marchas e, também, não há álcool em gel ou qualquer outro equipamento de proteção para a prevenção à covid-19.

 

Na questão de pagamento, as horas extras direcionadas para o banco de horas não geraram folgas. Ficou então combinado que seriam pagas, mas apenas a primeira parcela foi quitada. A segunda está prevista para o salário que será pago ao final deste mês. Mas os garis apontam que nada foi sinalizado sobre esse acerto.

 

A categoria pede ainda para ser incluída no grupo prioritário de vacinação contra a covid-19.

 

Confira reportagem completa na edição do Jornal A Gazeta

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Comentários

Selma Líria Campanini Soares - 28/04/2021

Apoio a atitude destes trabalhadores, observo o trabalho deles ao passarem em minha residência. Sem qualquer tipo de Proteção, as vezes com o uniforme rasgado, EPI já bem surrado, muito não tem nem luva para usar. Tenso que valorizar a classe. Os veículos não tem nem um tipo de higienização.

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