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queda de blocos 27.12.2023 | 10h03

Imagens de satélite registram movimentação de blocos no Portão de Inferno desde 2017

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Imagens de satélite registraram a movimentação dos blocos que compõem o paredão do Portão do Inferno ao longo dos últimos anos, em Chapada dos Guimarães (43 km de Cuiabá). O ponto turístico vem registrando recorrentes deslizamentos de terra, o que levou a interdição parcial da MT-251.

 

Leia também - Com chuva intensa na MT-251, motoristas gastam 2h até a Salgadeira e retornam


De acordo com o professor Caiubi Kuhn, alguns deslocamentos de pedras foram registradas no fim de 2017, em pequena escala. Já em 2019, o mapeamento constatou um movimento mais intenso dos blocos que compõem a escarpa. Algumas delas chegaram a se deslocar 100 metros.


Segundo ele, ocorrências semelhantes também podem ser vista em paredões de outros pontos de Mato Grosso. Todos os fenômenos foram registrados pelo Google Earth, programa que utiliza satélites para fazer o mapeamento de imagens do globo terrestre.


“Temos aqui o mapa de Chapada onde ocorreram a queda de bloco e uma sequência de imagens da região onde podemos identificar que inicialmente esse local não tinha nenhum bloco caído em 2017. Depois no final do ano ocorrem algumas quedas de bloco, já em 2019 há outra queda um pouco maior”, explica.

 


Os deslizamentos na região se intensificaram em dezembro desse ano e até o momento 3 já foram registrados, fazendo com que o Governo de Mato Grosso decretasse emergência entre os km 42 e 48 da rodovia.


O geólogo Fabiano Lima explicou ao que as quedas, tombamento e rolamento de blocos podem ocorrer devido aos fatores naturais e também pela movimentação humana, já que alguns “paredões” estão próximos às estradas. Diante dos riscos de desmoronamentos, foi proibida a passagem de veículos pesados e ônibus de viagem no trecho. Nesta quarta-feira (27), apenas automóveis leves foram liberados para trefegar em meia pista.

 

Com isso, motoristas, alguns condutores recorrem às rotas alternativas, enfrentando atoleiros e um percurso de quase 2 horas. A Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra-MT) e da Defesa Civil monitoram o local e pretendem instalar uma cortina de contenção para evitar novos deslizamentos. Contudo, ainda não há data para que a intervenção seja feita.

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Comentários

Benedito da costa - 27/12/2023

Até agora os tecno burocratas ainda não pensaram que se fizerem um túnel na montanha resolveria o problema, não causaria danos ao meio ambiente?

1 comentários

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