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Cidades - A | + A

deu em a gazeta 01.01.2024 | 08h08

Intervenção termina e deixa apenas uma policlínica funcionando para atender cuiabanos

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Otmar de Oliveira

Otmar de Oliveira

A intervenção do Estado na Saúde de Cuiabá termina deixando a atenção secundária desfalcada. Das 4 policlínicas existentes na Capital, apenas uma está em funcionamento, a do Pedra 90. Em julho deste ano, o Gabinete Estadual de Intervenção (GEI) fechou, de uma vez só, as policlínicas do Planalto e Coxipó, sob a justificativa de que os prédios passariam por obras de reestruturação. Porém, o ano terminou e em ambas as unidades as execuções caminham a passos lentos, contando com dois funcionários na primeira unidade e apenas um na segunda. Já a Policlínica do Verdão segue fechada há mais de dois anos, tendo seu interior ocupado por pessoas em situação de rua e a parte externa servindo para o comércio de espetinhos.

 

No dia 14 de julho deste ano o GEI inaugurou a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Leblon, mesma data em que anunciou o fechamento das policlínicas do Planalto e Coxipó. Conforme o Estado, as unidades foram lacradas pela Vigilância Sanitária Municipal após inspeção que apontou mais de 100 irregularidades estruturais que colocavam em risco a saúde dos pacientes e servidores.

 

Na unidade do Planalto, a promessa é era que o prédio seria reestruturado para abrigar um Centro de Especialidades Médicas (CEM), para atender a população em diversas especialidades médicas. Porém, na última semana, cinco meses após o fechamento da unidade, a reportagem de A Gazeta esteve no local e encontrou apenas dois operários atuando na retirada de portais e armários antigos. Segundo os próprios funcionários, o trabalho no prédio teve início há duas semanas e, desde então, apenas a dupla segue atuando.

 

"Aqui vem paciente toda hora. Muita gente não sabe do fechamento e há aqueles que chegaram há pouco tempo na cidade, que usam aplicativo de GPS que também acaba direcionando para cá", disse um dos trabalhadores.

 

A fala do operário foi confirmada pouco tempo depois, com a chegada de Lucineia Ramos Almeida, 36. Mãe de Bruno, 12, que estava com diarreia e febre há dois dias. "Eu moro no Tancredo Neves, mas estava na casa da minha mãe no Novo Mato Grosso quando ele começou a passar mal. Não sabia do fechamento", contou.

 

Leia mais sobre Cidades na edição do Jornal A Gazeta

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Comentários

João da bosco - 01/01/2024

Também a intervenção nomeou um coordenador de policlínica e coordenador de reabilitação os ilustres : Márcio Frederico macedo arruda - o Fisioterapeuta ,kerlen ,Rosangela enfermeira só nhé nhé...Prefeito não nomeia esses servidores na sua gestão vai te levar para lama !!

Paulo - 01/01/2024

Essa intervenção foi uma piada só conversa fiada pra boi dormir e manipular a população não fizeram nada e ainda por cima fechou alguma para manutenção e nada disso aconteceu, abre o olho povo esse governo MT e somente Mídia não fez nada pra Cuiabá

Maurício vascaino - 01/01/2024

Pegou a saúde e paralisou todas obras dos psf de cuiaba, o psf da Cidade Alta saiu no tak que ia estar na prioridades, e até agora nada obra abandonado material tudo jogado na calçada, fui lá e passei a situação, disque iam resolver até agora nada, só fizeram política esses vereadores oportunista não veio aqui gravar e reclamar, Michele Alencar , dr Luis Fernando, e dilemario.

Renata - 01/01/2024

Então, só quem.não viu isso é o juiz que manteve a intervenção, no coxipo não tem pronto atendimento a população, quem não tem dinheiro ou veiculo p chegar no socorro mais próximo, vai morrer em casa, o samu tem demorado no atendimento, são poucos veículos p.muita demanda.

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