da toscana para aldeia 11.11.2025 | 13h02

redacao@gazetadigital.com.br
MPMT
A italiana Érika Benedetti, nascida em Pisa, na Itália, vive há quase uma década em Campinápolis (504,5 km de Cuiabá), na aldeia Santa Clara, Terra Indígena Parabubure. Depois de 3 anos tentando, sozinha, resolver a própria situação migratória e a documentação dos filhos, ela finalmente conseguiu regularizar tudo com a ajuda de uma ação realizada pelo Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) na região.
Érika chegou ao Brasil em 2015 como voluntária da Operação Mato Grosso. No ano seguinte, conheceu Dário, indígena Xavante, com quem se casou e teve dois filhos. Desde então, passou a viver na aldeia e a enfrentar uma verdadeira maratona burocrática para conseguir os documentos da família.
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“Eu procurava tudo sozinha, sem orientação. Me mandavam de um lado para o outro. Fui para Nova Xavantina, Goiânia, Rondonópolis… Era muito dinheiro, traduções, cartórios. E sempre com medo de estar irregular”, contou.
A virada veio durante a 1ª Edição Xavante da Ouvidoria Itinerante, promovida pelo MPMT em parceria com a Promotoria de Justiça de Campinápolis e o Núcleo de Assistência ao Estrangeiro da UniEvangélica, de Goiás. O grupo conduziu todo o processo de forma gratuita, garantindo a regularização da italiana e dos filhos.
“Eles fizeram tudo para mim. Eu só precisei assinar. Foi um alívio, uma felicidade. Agora meus filhos podem estudar e eu posso trabalhar”, disse Érika.
Formada em música e especialista em flauta transversal, ela agora planeja dar aulas e, futuramente, solicitar a naturalização brasileira. A ação fez parte de uma iniciativa que atendeu mais de 1.400 pessoas nas aldeias da Terra Indígena de Parabubure, levando serviços, escuta e apoio jurídico a quem vive longe dos grandes centros.
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