13.05.2017 | 08h15
A jovem Lorena Santos, 23 anos, que sofre com uma doença degenerativa, voltou a andar sozinha após o tratamento com células-tronco realizado na Tailândia. Ela foi ao país após uma intensa campanha para arrecadação de recursos a fim de tratar a síndrome de Machado Joseph.
Em sua rede social, a jovem postou vídeos onde aparece dando os primeiros passos e comemorando a vitória. “Tem legenda pra isso? Existem palavras pra dizer o que eu estou sentindo? Eu já digitei e apaguei várias vezes.. não tenho palavras! Jesus é lindo!! Obrigada paizinho! Só gratidão!”, postou.
Otmar de Oliveira![]() Jovem dá os primeiros passos após tratamento com células-tronco |
Lorena foi à Tailândia no início deste ano, onde ficou por 25 dias para realizar um tratamento com células-tronco e fisioterapias intensas, na tentativa de retomar os movimentos. A viagem foi custeada pelo Estado, no valor de R$ 175 mil, referentes ao tratamento fora de domicílio (TFD) que a jovem obteve mediante decisão judicial.
Segundo sua mãe, Roberta Cândida dos Santos, o tratamento foi “puxado” e fundamental para a melhora da filha que, desde que voltou da viagem, continua com acompanhamento médico.
Ela tem praticado pilates durante três vezes na semana, fonoaudiologia, terapia e dieta sem carboidrato e açúcar, além de consultas periódicas com psicólogos.
“Ela está bem, continua o tratamento conforme orientação médica e ontem ela deu seus primeiros passos sem ajuda, apoio ou andador. Ela melhorou muito o equilíbrio. Foi um tratamento muito puxado e graças a Deus já vemos o resultado”, disse.
A mãe conta que a melhora não é somente no andar; Lorena também melhorou a fala, deglutição, o movimento dos olhos e principalmente o equilíbrio do tronco. Na avaliação da mãe, a melhora foi de 70% em relação a como a jovem estava antes do tratamento.
Reprodução![]() Jovem tem rotina intensa de exercícios de pilates |
“Ela se engasgava com a comida, não conseguia andar sozinha e hoje ela já da seus primeiros passos. Ela mudou muito, até a auto estima e esperamos que melhore muito mais. Na Tailândia, disseram que em seis meses ela voltaria a andar e esperamos que isso se concretize”, afirmou.
O tratamento com células-tronco deve ser realizado a cada ano, segundo a mãe, e a família já tem pensado nos custos de uma nova viagem, visto que o Estado pode não custear a ida até a Tailândia. Isto porque um médico deverá avaliar a necessidade de Lorena continuar com o tratamento.
“Sabemos que ela precisa, que é uma doença degenerativa e ela sempre vai precisar porque o tratamento não cura a doença, só regenera as células. Mas não sabemos se o Estado poderá continuar pagando, então, já estamos vendo novas alternativas”, contou.
Desde que a jovem voltou ao Brasil, a família realizou duas rifas e deve promover um bazar a fim de arrecadar recursos. “As rifas não surtiram o efeito esperado, mas somos muito abençoados, porque recebemos muita ajuda e, se Deus permitir, vamos continuar recebendo. Ainda vamos ver se faremos o bazar ou outra coisa, porque a melhora dela nos faz ter vontade de continuar”, afirmou.
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