DEU EM A GAZETA 14.10.2025 | 07h06
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Com oito mortes registradas e a vacinação abaixo da meta, a meningite volta a acender sinal de alerta em Mato Grosso. Em 2025, já foram confirmados 49 casos da doença, sendo que três óbitos ocorreram pela forma mais grave, a meningite bacteriana que vitimou pessoas em Cuiabá, Várzea Grande e em Confresa (1.160 km a nordeste de Cuiabá). Outros 17 casos seguem sob investigação, segundo a Secretaria de Estado de Saúde (SES).
Com o cenário, a preocupação cresce diante da baixa cobertura vacinal, que atinge apenas 70% da população, muito abaixo dos 95% recomendados pelo Ministério da Saúde. Especialistas alertam para a importância da imunização contra o avanço da doença, sobretudo da forma bacteriana, que tem maior risco de complicações e morte.
Outras mortes ocorreram em Alta Floresta, Diamantino, Peixoto de Azevedo, Rondonópolis, Sinop. Apesar da gravidade dos números, a SES afirma que o estado não enfrenta um surto de meningite, mas reforça a importância da prevenção e da vigilância, principalmente por meio da vacinação.
Pediatra Letícia Santiago explica que a meningite é uma inflamação das meninges, membranas que protegem o cérebro e a medula espinhal, causada principalmente por vírus ou bactérias. Segundo ela, existem cinco tipos principais de meningococo: A, B, C, W e Y, mas entre as bactérias, a mais comum no Brasil é a meningococo tipo C. A vacina já existe há anos e é muito eficaz: reduz a doença grave e a morte em cerca de 85%.
Destaca ainda que há outras vacinas que protegem contra bactérias que causam meningite, como a pneumocócica e a hexavalente, por exemplo, que precisam estar sempre em dia. A meningite pela bactéria Meningococo é a mais comum e a mais grave.
Dados críticos
De acordo com dados da SES, os cinco municípios com índices mais baixos de vacinação são Indiavaí (47,37%), São Pedro da Cipa (42,86%), General Carneiro (41,54%), Ponte Branca (40%) e Araguainha (37,50%).
A situação nesses municípios preocupa não apenas pela cobertura vacinal insuficiente, mas também pela possível dificuldade de acesso à informação, à infraestrutura de saúde e à logística de imunização, o que pode facilitar a circulação de doenças graves, como a meningite bacteriana forma mais letal da infecção.
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