20.11.2015 | 11h00
O pizzaiolo Weber Melques Devandes Oliveira, 26, foi condenado a 17 anos em regime fechado por homicídio qualificado e ocultação de cadáver, em julgamento realizado nesta quinta-feira (19). O Tribunal do Júri teve início às 13h30 no Fórum da Capital, presidida pela juíza Mônica Catarina Perri. O acusado matou Katsue Stefany dos Santos Vieira, 25, e queimou o corpo da vítima no forno da pizzaria da família dele.
O durante a sessão o acusado pediu perdão à mãe da vítima, Maria Eunice Pereira dos Santos, 52. “Eu queria pedir perdão à mãe da Katsue pelo o que eu fiz. Agora, eu não posso fazer mais nada. Apenas pagar pelo o que cometi”.
Fora da plenária, Maria Eunice disse que perdoa o acusado. A mulher contou também que após três anos e nove meses do assassinato não conseguiu enterrar os restos mortais de Katsue “por falta de condições”. As cinzas da mulher continuam no Instituto Médico Legal (IML), mas Maria Eunice não quis comentar o que estaria impedindo o sepultamento.
Segundo Weber, no dia que antecedeu o crime ele trabalhou normalmente até meia-noite, fechou a pizzaria da família e foi para casa, onde encontrou a mãe e entregou o dinheiro do movimento daquela noite. Ele havia trabalhado sem a presença do pai, Francisco Gonçalves Oliveira, 48, que estava viajando. Tomou banho, se arrumou e foi para uma boate na avenida Getúlio Vargas, onde consumiu R$ 50 de cocaína e ingeriu bebida alcoólica. Por vota das 3h, seguiu para outro bar, na região do bairro Alvorada, onde encontrou amigos, comprou mais R$ 50 em cocaína e continuou usando drogas e bebendo. Em seguida, foi com uma amiga para a frente da boate em que conheceu Katsue e outras meninas. “Levei minha amiga embora e voltei”.
A partir daí, passou a sentir vontade de matar a vítima. Questionado porque havia chamado Katsue para ir embora, ele afirmou que não a convidou e que a vítima insistiu para sair com ele para comprar mais bebidas e drogas. Conforme o acusado, ele deu várias voltas de moto com a mulher, porque não queria fazer nada contra ela, mas terminou indo até a pizzaria pegar dinheiro e comprar drogas. No comércio, a vítima disse que tinha cocaína e passaram a usar. Momento em que Weber pegou a faca e a matou. Antes de acertar um golpe no pescoço, tentou atingi -la duas vezes, mas ela desviou. Ao ver o que havia atingido a vítima, ficou em desespero e colocou o corpo dentro do forno, jogou lenha em cima e jogou um balde de água no chão.
Porém, diz que não se recorda porque agrediu a menina e queimou o corpo. Foi embora atordoado e contou aos pais o que havia feito, fugindo. Se entregou para preservar a família, que não tem qualquer responsabilidade pelo homicídio.
O pizzaiolo reafirmou durante o tribunal do júri nesta quinta-feira que sentiu vontade de matar a jovem Katsue Stefany dos Santos Vieira, 25, desde o momento que a viu na madrugada do dia 3 de fevereiro de 2012, quando assassinou e queimou o corpo da vítima no forno da pizzaria da família dele.
A sessão teve início às 13h30 no Fórum da Capital, onde o acusado pediu perdão à mãe da vítima, Maria Eunice Pereira dos Santos, 52. “Eu queria pedir perdão à mãe da Katsue pelo o que eu fiz. Agora, eu não posso fazer mais nada. Apenas pagar pelo o que cometi”, disse o acusado à juíza Mônica Catarina Perri, que presidiu a sessão. Fora da plenária, Maria Eunice disse que perdoa o acusado. Segundo Weber, no dia que antecedeu o crime ele trabalhou normalmente até meia-noite, fechou a pizzaria da família e foi para casa, onde encontrou a mãe e entregou o dinheiro do movimento daquela noite. Ele havia trabalhado sem a presença do pai, Francisco Gonçalves Oliveira, 48, que estava viajando. Tomou banho, se arrumou e foi para uma boate na avenida Getúlio Vargas, onde consumiu R$ 50 de cocaína e ingeriu bebida alcoólica.
Por vota das 3h, seguiu para outro bar, na região do bairro Alvorada, onde encontrou amigos, comprou mais R$ 50 em cocaína e continuou usando drogas e bebendo. Em seguida, foi com uma amiga para a frente da boate em que conheceu Katsue e outras meninas. “Levei minha amiga embora e voltei”. (Com informações de Raquel Ferreira, repórter de A Gazeta)
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