DEU EM A GAZETA 15.10.2023 | 08h12
elaynemendes@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
A implantação do Bus Rapid Transit (BRT) na capital mato-grossense segue como uma incógnita para a população, que afirma não saber sequer por onde o modal irá transitar. Usuários do transporte coletivo não acreditam que o projeto sairá do papel, destacando que se trata apenas de mais uma forma de desviar dinheiro público, assim como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).
Conforme o documento “Estudo de impacto de vizinhança e relatório de impacto de vizinhança”, elaborado pela Houer Concessões e publicado em junho deste ano no site da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística de Mato Grosso (Sinfra), em Cuiabá, o BRT será implantado ao longo das avenidas Fernando Corrêa da Costa, Coronel Escolástico, Historiador Rubens de Mendonça (CPA), Tenente Coronel Duarte (Prainha), XV de Novembro, Getúlio Vargas, Isaac Póvoas/Generoso Ponce de Arruda.
Apesar do estudo expor que o modal que substituirá o VLT vai circular pelas principais avenidas da maior cidade do Estado, população afirma que desconhece tais informações e critica a forma como está sendo feita a implantação.
Leia também - Acidente entre 2 carros mata criança de 1 ano na MT-320
Telespectadora assídua de programas jornalísticos, a dona de casa Crislaine Mateus, 30, diz que nunca viu qualquer tipo de anúncio na televisão ou em qualquer meio de comunicação explicando como, por onde e quando passará a funcionar o BRT. Diz ter ciência da “queda de braço” entre o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, e governador do Estado, Mauro Mendes, e afirma que a briga política já afeta a população em todos os serviços públicos, inclusive no transporte coletivo.
“Diante de tudo o que venho acompanhando, não crio expectativa sobre o BRT. Até porque, não tenho muitas informações sobre esse meio de transporte. Acredito que, por ser algo novo, para a nossa realidade, talvez melhore o serviço, mas, não coloco minha mão no fogo, afirmando que ele sairá do papel”.
Sentada em um ponto de ônibus que fica paralelo à avenida Isaac Póvoas, ela se espanta ao saber que o BRT passará pela região. “Não sou engenheira, mas, na minha opinião, isso não dará certo. Mas, vamos mais uma vez pagar para ver e espero que não seja um alto preço, como ocorreu com o VLT”.
Leia a matéria completa na edição do Jornal A Gazeta
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.
Joselino Almeida matos - 15/10/2023
Essa estória de brt é uma troca de 6 por meia dúzia, já ficou comprovado que esse modal não funciona nas capitais que foi implantado, só servirá para transtorno aos usuários que terão que atravessar vias com grande trânsito para embarcar, e mais um engodo político.
1 comentários