DEU EM A GAZETA 04.10.2025 | 08h24
redacao@gazetadigital.com.br
CBMMT
Com redução de 88% no número de focos de queimadas em setembro, em relação ao ano passado, Mato Grosso tem o melhor mês em 27 anos, com o menor número de queimadas desde 1998, de acordo com a série histórica do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Foram contabilizados 2.294 focos no período, superando o recorde anterior de 3.692 ocorrências registrado em 2009. No ano passado, setembro teve 19.964 focos.
No acumulado de registros dos últimos nove meses, que chega a 9.188 focos, Mato Grosso passou a ser o segundo estado no país com mais focos, perdendo apenas para o Maranhão que tem 10.693. Até agosto, Mato Grosso ocupava a primeira colocação. Neste mês, apenas no primeiro dia de outubro foram registrados 17 focos. Além do recorde mensal, os dados acumulados de janeiro a setembro reforçam a tendência de queda: foram 9.171 focos de calor registrados em 2025, contra 45.326 no mesmo período do ano passado, uma redução de 80%. Em todo o Brasil, o Inpe registrou quase 76 mil focos de incêndios nos primeiros nove meses do ano. Uma queda de 64% em relação ao mesmo período de 2024. O número é o menor desde o ano 2000.
Apesar do avanço, o Corpo de Bombeiros mantém o alerta diante do clima seco e do alto risco de incêndios florestais em outubro. Segundo especialistas, o número é consequência de um alívio climático após anos de secas extraordinárias.
Mestre em Educação e Meio Ambiente, biólogo e perito ambiental em Fogo Florestal, Romildo Gonçalves afirma que uma das explicações para essa queda nos registros de fogo, que ocorreu não apenas em Mato Grosso, mas em todo país, é a condição climática de 2025. Ele lembra que no ano passado fenômenos climáticos como El Niño e La Niña interferiram bastante no período de seca no Brasil. De acordo com ele, o El Niño e La Niña têm favorecido a situação de um controle do primeiro semestre.
O especialista destaca também que, neste ano, o volume de chuvas foi maior, o que ajudou a diminuir a biomassa disponível para incêndios. A vegetação acumulada em anos anteriores, que favoreceu o alastramento de chamas reduziu, foi queimada, e isso resultou numa menor quantidade de material combustível, contribuindo para queda.
Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta
Publicidade
Publicidade
Milho Disponível
R$ 66,90
0,75%
Algodão
R$ 164,95
1,41%
Boi à vista
R$ 285,25
0,14%
Soja Disponível
R$ 153,20
1,06%
Publicidade
Publicidade
O Grupo Gazeta reúne veículos de comunicação em Mato Grosso. Foi fundado em 1990 com o lançamento de A Gazeta, jornal de maior circulação e influência no Estado. Integram o Grupo as emissoras Gazeta FM, FM Alta Floresta, FM Barra do Garças, FM Poxoréu, Cultura FM, Vila Real FM, TV Vila Real 10.1, TV Pantanal 22.1, o Instituto de Pesquisa Gazeta Dados e o Portal Gazeta Digital.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem a devida citação da fonte.