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DEU EM A GAZETA 23.05.2025 | 06h47

Um ano depois, concessão do parque segue ‘invisível’

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Mario Friedlander

Mario Friedlander

Objeto de desgaste entre o governo de Mato Grosso e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), o Parque Nacional de Chapada dos Guimarães segue sem qualquer intervenção da empresa Parquetur, mesmo um ano após a assinatura do contrato de concessão. As obras de retaludamento do Portão do Inferno, executadas pela Secretaria do Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), são apontadas como o principal motivo para o atraso no início da operação da concessionária.

 

Sem previsão concreta para a conclusão dos trabalhos nas encostas da rodovia MT-251, a revitalização da principal unidade de conservação turística do estado ainda não tem data para começar. Com a vigência de 30 anos, o contrato de concessão foi assinado no dia 22 de maio de 2024. No entanto, em dezembro do mesmo ano, um termo aditivo firmado entre o ICMBio e a Parquetur definiu que o início dos serviços está condicionado à conclusão das obras de retaludamento do Portão do Inferno, porque a intervenção compromete o tráfego de veículos e dificulta o acesso de visitantes ao parque.

 

Ou seja, há impedimentos logísticos e de segurança que travam o início da prestação de serviços da empresa. O termo aditivo prevê que os serviços começarão a ser prestados em até 30 dias após a conclusão das obras ou do entendimento de que, apesar das obras em curso, não há limitações ou impedimentos relevantes para o início das atividades da concessionária. A guia de turismo Adriana Reis esperava que após um ano da assinatura do contrato o Parque Nacional estaria com uma melhor infraestrutura, com mais funcionários para ajudar na conservação da unidade, assim como trilhas e pontos turísticos reabertos.

 

“Eu esperava um fluxo maior de turistas e, consequentemente, um aumento da minha renda e de toda a cadeia produtiva ligada ao turismo, como os bares, restaurantes, hotéis, pousadas e artesanatos. É com imensa frustração que recebi essa notícia. Nós sabíamos da possibilidade, pois estava previsto em contrato que qualquer impedimento no ir e vir dos cidadãos, ainda que temporário, ocasionaria a consolidação da atuação da nova gestora somente a partir do restabelecimento pleno do trânsito no local. Foi por essa razão que insistentemente pedimos para a Sinfra ouvir os especialistas, a academia que deixou claro que o retaludamento era a pior opção. Não só para a natureza, mas também para quem sobrevive do turismo, para quem depende da MT-251”.

 

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