27.11.2003 | 03h00
Com a descoberta do Raio-X, em 1895, os médicos perceberam a importância das propriedades curativas da radiação no tratamento do câncer. Porém não havia a preocupação de se proteger contra os raios e muitos profissionais da medicina e irmãs de caridade, que também tratavam daqueles que apresentavam tumor, desenvolveram a doença.
Há 100 anos, ter células cancerígenas malignas era o mesmo que receber um atestado de óbito, diferente dos dias atuais, onde 50% dos tumores são curáveis, mas, para isso, dependem de um diagnóstico precoce e das técnicas empregadas para combater o câncer.
Durante as guerras foi que houve progresso no desenvolvimento da radioterapia. "Elas foram importantes para acelerar as pesquisas no campo da radiação, principalmente nestas duas últimas décadas, com avanços da ciência e da informática", lembra o médico Rodrigo Motta.
Assim como a radioterapia, o tratamento com quimioterapia avançou em decorrência das guerras. A primeira droga usada para o combate ao câncer era uma arma química, o gás mostarda. Ele era usado nos campos de batalha e o efeito era baixar a queda de nível sanguíneo dos soldados até levá-los à morte. O gás foi usado como recurso terapêutico na década de 50 para combater tumores no sangue. As chances de cura eram mínimas. Hoje ainda se usa um derivado do gás mostarda na quimioterapia. (DS)
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