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Coronavírus - A | + A

colapso 22.03.2021 | 07h15

Caos atinge setor funerário em Cuiabá

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João Vieira

João Vieira

Caos gerado pelos altos índices do coronavírus vem esgotando não somente os serviços de saúde, mas também o setor funerário de Cuiabá. Além da superlotação nas unidades de pronto atendimento públicas e privadas, que vêm fechando as portas sem conseguir comportar mais pacientes, agora a população encontra filas até na Central Funerária da Prefeitura de Cuiabá, que todos os dias tem atingido seu atendimento máximo por receber, além dos moradores locais, pessoas do interior. Situação caótica não é diferente em todo Mato Grosso, que está com a taxa de ocupação das UTIs em cerca de 99% e com 178 pessoas aguardando um leito do tipo (sendo 53 de Cuiabá). Na terça-feira (23), o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro, anunciará novas medidas de combate à covid-19.

 

Vicente Reinaldo, 40, era um dos muitos familiares que buscaram atendimento na Central Funerária de Cuiabá na tentativa de enterrar o tio de 60 anos, que morreu após passar 8 dias internado em decorrência da covid-19. Segundo ele, a lotação é compreensível, uma vez que muitas pessoas estão morrendo ao mesmo tempo. O que falta é uma organização por parte do município, já que havia poucos funcionários para atender uma grande demanda. “Não é porque é final de semana que as pessoas deixam de morrer, infelizmente”.

 

Ele recebeu a informação de que a capacidade de atendimento por dia na Central Funerária é de 30 pessoas e este número já havia sido extrapolado no momento em que chegou ao local. “Por isso, meu tio só poderá ser sepultado na segunda-feira (22). Não temos outra alternativa a não ser esperar”.

 

A prefeitura, por meio da Empresa Cuiabana de Zeladoria e Serviços Urbanos (Limpurb), informou que durante os fins de semana, o órgão funciona com escala de plantão entre os funcionários. Por esse motivo, o número de trabalhadores é menor do que o habitual.

 

Diante da demanda apresentada, a Limpurb analisa a necessidade de aumentar o número de servidores atuando também nesses dias. Reforçou que, diante do cenário pandêmico, a Central Funerária tem atendido não só moradores de Cuiabá, mas também de outros municípios do interior.

 

Confira reportagem completa na edição do Jornal A Gazeta

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