DEU EM A GAZETA 26.08.2021 | 07h09
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Luiz Alves/Secom
Cerca de 50 mil pessoas entre Cuiabá e Várzea Grande devem tomar o reforço (terceira dose) da vacina contra a covid-19 a partir de 15 de setembro. A decisão foi anunciada nesta quarta-feira (25) pelo Ministério da Saúde e vale para todos os idosos acima de 70 anos e pacientes imunossuprimidos (imunodeficiências primárias/ causas genéticas ou adquiridas) que já tomaram a segunda dose da vacina em todo o país.
Em Cuiabá, não há um levantamento exato do número de idosos nessa faixa etária, mas segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), até ontem, 29.657 idosos (conforme o programa Localiza SUS) já haviam sido imunizados com a segunda dose ou dose única (Janssen). Quanto ao número de imunossuprimidos, a SMS informa que não possui o levantamento por faixa etária, pelo fato de o registro englobar diversas comorbidades relacionadas no cadastro único para este público.
Embora o município ainda não tenha sido notificado pelo ministério quanto à nova etapa de vacinação, a SMS diz que, assim como ocorre com a primeira e a segunda dose, depende e aguarda a publicação da Nota Técnica, que deve ser divulgada pelo órgão federal, bem como o envio de vacinas para organizar a logística da nova etapa da campanha.
Várzea Grande
A cidade vizinha também não foi notificada pelo ministério. Porém, a Secretaria Municipal de Saúde destaca que a cidade já tem um planejamento para quando a vacina estiver disponível. A estimativa é de que pelo menos 15 mil pessoas nas condições apresentadas sejam vacinadas.
A orientação é para que a dose de reforço em pessoas imunossuprimidas que tomaram a segunda dose (ou dose única) ocorra pelo menos 28 dias após e para os idosos acima de 70 anos que completaram o ciclo o tempo de espera é de 6 meses. Segundo o Ministério da Saúde, a dose extra deve ocorrer preferencialmente com uma dose da Pfizer/BioNTech. Na falta desse imunizante, a alternativa deverá ser feita com as vacinas de vetor viral, Janssen ou AstraZeneca.
Redução de intervalo
Além do reforço, o ministério anunciou a redução do intervalo entre as doses da Pfizer e AstraZeneca de 12 para 8 semanas. A previsão é de que a atualização ocorra a partir da segunda quinzena de setembro. A diminuição do intervalo estava em estudo pela Câmara Técnica e se tornou possível após a vacinação com a primeira dose de grande parte da população brasileira acima de 18 anos, até agora de 77% do público-alvo.
Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) disse não saber informar o número de pessoas acima de 70 anos e imunossuprimidos existentes em Mato Grosso que irão receber a dose de reforço da vacina contra a covid-19.
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