boa notícia 28.08.2021 | 09h20
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Christiano Antonucci | Secom
Estudos conduzidos pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, apontam que as vacinas Pfizer e Astrazeneca, produzidas no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), também garantem proteção conta a infecção da variante delta da covid-19.
Em junho, dados demonstraram uma efetividade de 92% da vacina Astrazeneca para hospitalizações contra a variante delta. Porém, um novo estudo da Oxford afirmou que tanto a a Astrazeneca e a Pfizer garantem uma proteção efetiva.
A análise concluiu que as duas doses de ambas as vacinas fornecem ao menos o mesmo nível de proteção do que se uma pessoa tivesse contraído a covid-19 anteriormente. A imunidade garantida após as segundas doses da Pfizer e da Astrazeneca, por sua vez, diferem: a grande efetividade inicial na proteção contra alta carga e infecção virais da Pfizer se reduz com o tempo.
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Os resultados sugerem que, após quatro ou cinco meses, a efetividade das duas vacinas seria similar, e que a Pfeizer perderia sua efetividade contra a infecção numa velocidade maior do que a Astrazeneca, que tem sua efetividade sustentada por mais tempo.
Na faixa etária de 18 a 64 anos, por exemplo, a taxa de efetividade da Pfizer caiu cerca de 22% a cada 30 dias após a segunda dose. Com a Astrazeneca, a redução foi significativamente menor, cerca de 7% a cada 30 dias após o esquema vacinal completo.
Não há indícios de que a efetividade possa variar em relação ao intervalo da aplicação das doses, e a proteção foi maior entre aqueles vacinados que haviam contraído previamente a covid-19.
Por exemplo, 14 dias após a aplicação da segunda dose da AstraZeneca, a taxa de efetividade contra a infecção era de 88% naqueles que já haviam contraído o vírus, contra 68% nos que nunca tiveram a doença; entre os imunizados com a Pfizer, eram 93% e 85% respectivamente.
A efetividade contra a doença após a segunda dose se mostrou maior também entre os mais jovens. No caso da Pfizer, foi de 90% na faixa dos 18 aos 34 anos, e 77% dos 35 aos 64 anos. Com a AstraZeneca, foram observados 73% entre os mais jovens contra 54%.
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