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MANDADA PARA CASA 23.04.2021 | 07h11

Família acusa hospital após morte de bebê e grávida com covid

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Reprodução/Facebook

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A família de Olga Maria Haddad Pinto, 40, que morreu durante cirurgia para retirada de seu bebê, alega que o Hospital e Maternidade Femina foi negligente quanto ao acompanhamento da gestante.

 

Diagnosticada com covid-19, Olga procurou o hospital com 33 semanas de gestação ao apresentar febre alta. Depois de passar por dois médicos da unidade ela foi encaminhada para casa, ocasião em que foi orientada a tomar dipirona e anticoagulante.

 

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Após perder muito sangue durante a noite e ter sofrido com contrações, Olga retornou à Femina e foi submetida à ultrassonografia. No momento do exame, o médico constatou que a criança estava morta e encaminhou a mulher para outro hospital.

 

Para a família, o hospital foi negligente ao não realizar o procedimento de retirada do bebê diante do alto índice de contaminação da mãe.

 

"Então, mandaram minha filha procurar outro hospital sob o argumento de que não havia mais vagas", disse a mãe de Olga, Geny Martha Haddad. "Poderiam ter salvo o bebê e minha filha desde o primeiro dia quando viram que ela estava com covid e o bebê poderia vir a óbito".

 

Após a morte do bebê, no dia 14 de abril, Olga foi transferida para o Hospital Santa Rosa. No local, ela passou por uma cirurgia para retirada da criança, mas não resistiu ao procedimento e morreu.

 

 Outro lado

Por meio de nota, o hospital Femina apontou que segue o Código de Ética Médica e frisou que acredita que a "conduta médica é soberana". Além disso, a unidade afirmou que não tinha leito disponível na época devido ao colapso no sistema de saúde em virtude da pandemia.

 

Confira a nota na íntegra

"O Hospital e Maternidade Femina expressa os mais sinceros sentimentos pela perda da empresária Olga Maria Haddad Pinto e seu filho, bem como se solidariza à toda a sua família.

 

A instituição informa que possui corpo clínico aberto e atende ao Código de Ética Médica, que prevê que nenhuma disposição estatutária ou regimental, seja de hospital público ou privado, poderá limitar a escolha, por parte do profissional médico, das medidas que serão aplicadas para elaborar e concluir o diagnóstico e, também, na condução do tratamento. Nesse sentido, a conduta médica é soberana.

 

Quanto à vaga para internação da paciente, conforme amplamente divulgado na imprensa, o sistema de saúde (público e privado) colapsou e, desde o início de março até a data do referido atendimento, o hospital não possuía vagas disponíveis em leitos de UTI para Covid-19, conforme prontamente informado à família.

 

A Femina informa ainda que continua trabalhando 24 horas por dia, sem medir esforços para atender com segurança e qualidade. Contamos com uma equipe multidisciplinar e corpo clínico de excelência, no qual depositamos nossa confiança".

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