medida polêmica 30.01.2022 | 13h54
vitoria@gazetadigital.com.br
Divulgação
Em 2021, Apiacás (1.010 km ao norte), Campinápolis (658 km a leste) e Glória D’Oeste (312 km a oeste de Cuiabá) aderiram ao uso obrigatório de uma pulseira vermelha, para identificar pessoas que foram diagnosticadas com a covid-19. Meses depois, essesmunicípios estudam voltar com a medida. O prefeito de Apiacás, Julio Cesar dos Santos (MDB), afirmou que aguarda o número de casos da doença subir para assinar o decreto.
O emedebista pontuou que a classificação de risco para a covid-19 está baixa, porém, pode retornar com a lei. “Estamos esperando o decreto, até final de semana que vem se continuar subindo vamos voltar sim”, disse.
Conforme boletim epidemiológico do município, atualizado na última terça-feira (25), 2.415 casos foram confirmados em Apiacás, sendo 75 ativos. Uma pessoa está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
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Existem 24 casos suspeitos da doença e outras 23 pessoas foram vítimas.
Em contrapartida, o prefeito de Campinápolis, José Bueno Vilela (DEM), disse que não vai retornar com a lei. O município não tem nenhum registro de internação e conta com 95% da população vacinada.
Ele avalia que o uso de pulseira vermelha por pessoas suspeitas ou infectadas com covid-19 ajudou a evitar a contaminação do vírus. “Por enquanto ainda não vamos voltar com o decreto, por mais que no estado tenha voltado a subir os casos. Aqui, nem temos ninguém internado”.
Medida polêmica, que é classificada como discriminatória e inconstitucional pela Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso (OAB/MT), o uso das pulseiras tem sido justificado pelos prefeitos como o último recurso para conter o avanço da pandemia nas cidades pequenas, onde pessoas com a doença circulam livremente quando deveriam estar isoladas em casa.
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