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deu em a gazeta 10.03.2025 | 07h00

Chineses ampliam interesse e já têm 36 empresas em MT

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João Vieira

João Vieira

Principal parceiro comercial de Mato Grosso no mercado internacional, a China tem ampliado seus investimentos no Brasil. Nos últimos anos, a capilaridade dos negócios chineses expandiram 4 vezes no território mato-grossense. Atualmente há 36 empresas chinesas com operações dentro das fronteiras do estado, a maioria (86%) delas atuando no comércio de produtos.

 

Há pouco mais de uma década, o total de empreendimentos locais controlados por chineses era restrito a 7 empresas. Desde 2014, houve expansão de 414% da presença empresarial chinesa no mercado local, conforme demonstra levantamento realizado pela Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) a pedido do Jornal A Gazeta.

 

A estratégia de capilaridade dos negócios em diversos setores econômicos fortalece a atuação chinesa para além dos principais centros urbanos do estado, como a capital Cuiabá, se irradiando para outros municípios, especialmente naqueles que são polos da produção agropecuária. É o caso da multinacional Cofco. Proprietária de uma fábrica de biodiesel e esmagamento de soja em Rondonópolis, além de 13 armazéns e 8 escritórios locais, a chinesa Cofco International completou dez anos de operações em Mato Grosso. Em 2014, a partir da compra da holandesa Nidera e da asiática Noble - as duas maiores aquisições internacionais da história da estatal e do mercado chinês de grãos e óleos vegetais - a Cofco aportou no estado que lidera a produção brasileira de grãos.

 

Atualmente atende 4.500 fornecedores em Mato Grosso, sendo 65% produtores rurais. Dos 142 municípios mato-grossenses, atua em 110 deles, com mais de 1 mil colaboradores. Na safra de soja 2023/2024, a Cofco International originou por volta de 15 milhões de toneladas. Para a próxima safra de grãos, estima potencial similar ao da última safra, levando em consideração o impacto das questões climáticas. Em 2023, o volume de vendas a terceiros atingiu 121,7 milhões (t) de commodities, gerando receitas de US$ 50,1 bilhões, globalmente.

 

A companhia também está tomando medidas para melhorar a rastreabilidade, o gerenciamento de riscos e o desempenho dos fornecedores, além de progredir em seu compromisso de alcançar cadeias de suprimentos de soja livres de desmatamento até 2025 e livres de conversão em regiões sensíveis da América do Sul até 2030. Em maio de 2024, a empresa concluiu o primeiro envio de 50 mil (t) de soja brasileira livre de desmatamento e conversão (DCF), resultado do acordo com o Grupo Mengniu. A carga foi descarregada em Tianjin, China.

 

Leia a reportagem completa na edição de A Gazeta

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