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conheça origem 25.11.2025 | 15h37

Panetone deixa de ser natalino e marca presença na mesa o ano todo

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O consumo de panetones costuma aumentar nas festividades de final de ano, por ser um produto tradicionalmente associado ao Natal. Porém, segundo a gestora de Alimentos e Bebidas do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado de Mato Grosso (Sebrae/MT), Beatriz Jardim, essa tendência vem mudando entre as famílias mato-grossenses.

“Observamos que, nos últimos anos, o panetone deixou de ser um produto exclusivamente sazonal, consumido apenas no Natal. Ele se tornou um item presente nas mesas dos brasileiros em outras épocas do ano, especialmente em momentos de convívio familiar”, disse Beatriz.

A gestora ressalta que essa mudança de consumo no setor de panificação foi um dos temas tratado na HostMilão 2025 - uma das principais exposições mundiais de serviços de alimentação e hospitalidade – realizada em outubro, em Milão. O Sebrae/MT esteve presente com uma missão que levou vários empresários mato-grossenses para o evento.

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Conforme ela, essa alteração no padrão de consumo já é perceptível, pois a partir de agosto e setembro o panetone já ganha espaço nos supermercados, antecipando sua presença nos lares. Beatriz destaca ainda que o produto também passou a integrar a lista de presentes de muitos consumidores.

O empreendedor Robson Flavio Mamede, que fábrica pães, cucas e panetones no município de Sinop, afirmou que percebe uma mudança no hábito de consumo do produto. Para ele, esse movimento deve crescer ainda mais nos próximos anos, reforçando a presença do alimento na mesa das famílias.

“A produção desse produto já está bastante elevada e percebo que a demanda supera a do ano passado. Se produzimos panetone durante todo o ano, teremos vendas com facilidade. As pessoas o consomem como um produto comum, assim como o pão no café da manhã ou da tarde”, afirmou.

De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados, entre novembro de 2024 e janeiro de 2025, o setor faturou R$ 1,2 bilhão, um aumento de 29,6% em relação ao período anterior. A expectativa é de que esse crescimento continue ao longo de 2025 e início de 2026.

 

Origem do Panetone
O Ministério do Turismo da Itália explica que “panettone” deriva do dialeto milanês “pan de ton”, significando “pão de luxo”. A tradição vincula sua origem a Ludovico Sforza, duque de Milão, e a um jovem chamado Toni, que teria trabalhado na corte no final do século XIV. Segundo a história popular, Toni queimou o bolo destinado à ceia de Natal e, para corrigir o erro, criou uma nova massa com passas, frutas cristalizadas e açúcar. O resultado agradou tanto que o duque teria batizado o doce de “pan di Toni”. No entanto, essa narrativa é considerada mais lendária do que historicamente comprovada.

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