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votação suspensa pela justiça 26.05.2025 | 16h49

Advogada diz que Aron continua no cargo até nova eleição

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Oliveira Júnior - Editor de Esportes de A Gazeta

esportes@gazetadigital.com.br

Chico Ferreira

Chico Ferreira

Um dia após encerrar seu mandato a frente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), o ex-presidente Aron Dresch deveria conceder uma entrevista coletiva a sede da entidade, na rua 13 de Junho. Porém, apesar de ter convidado a imprensa, não compareceu, no dia em que a FMF completou 83 anos. Em vez disso, enviou sua nova banca de advogados para falar sobre o imbróglio jurídico que suspendeu a eleição no dia 3 de maio.


Coube a advogada Meire da Costa Marques tentar responder aos questionamentos da imprensa. Confusa, a jurista primeiro fez uma atualização do caso, para, em seguida, se contradizer ao afirmar que “a Justiça não tem competência para decidir sobre a eleição”, e, logo em seguida, admitir que o pleito depende de uma decisão judicial.

 

Leia também - Aron Dresch deixa FMF pela 'porta dos fundos'


Questionada sobre o processo eleitoral e o fim do mandato de Aron, a advogada afirmou que ele continua no cargo até uma nova eleição, apesar da gestão ter expirado no domingo (25).


“Ele continua até uma nova eleição, estamos embasados no artigo 197 que prevê a continuidade”, afirmou, referindo-se a Lei Geral do Esporte que trata de arbitragem.


Enquanto a advogada falava pelo presidente, Aron aguardava as informações em sua sala e não quis receber a imprensa. O diretor de competições da FMF, Diogo Carvalho, que acabara de sair da sala da presidência, disse que "o presidente não estava".


Criticando a judicialização da eleição, Costa Marques disse que “a oposição usou de manobras jurídicas para barrar a eleição” prevista para o dia 3 de maio. Afirmou que a Justiça não tem competência para interferir no pleito e negou a possibilidade de uma intervenção na entidade.


Detalhando a ação judicial que suspendeu a eleição, por meio de liminar ingressada no Tribunal de Justiça, pela Associação Camponovense, que foi impedida de votar, a advogada ameaçou: "inclusive, por ter usado a Justiça, a Associação Camponovense pode até ser excluída da federação”.


Questionada sobre a Lei Pelé, que veta uma segunda reeleição, Costa Marques gaguejou e preferiu dizer que "a Justiça decidirá".


Demonstrando desconhecer os estatutos da entidade, a advogada ainda admitiu que não tem conhecimento dos prazos regimentais para o novo pleito e chegou a afirmar que "haverá a continuidade da eleição suspensa no dia 3". Por fim, não soube responder quem vai comandar a nova eleição: uma comissão eleitoral local ou os membros da CBMA.

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