a pedido de clubes 07.10.2025 | 12h24
redacao@gazetadigital.com.br
Divulgação
A frente da Federação Mato-grossense de Futebol (FMF), Luciano Hocsman, convocou a primeira assembleia-geral da entidade, desde que Aron Dresch teve seu mandato encerrado. O profissional assumiu como interventor da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) na instituição em junho, quando a eleição foi suspensa pela Justiça diante de denúncias de irregularidades no pleito.
A reunião oficial está marcada para o dia 23 de outubro e, segundo o documento, foi convocada em atendimento ao pedido feito por mais de um quinto dos clubes filiados.
Surpreende no edital de convocação o teor dos temas agendados, entre eles a alteração de regras estatutárias e o Estatuto Social da FMF. Como se sabe, Aron Dresch buscava uma terceira reeleição, o que foi vetado pela Lei Geral do Esporte e fere o próprio estatuto da FMF.
Além disso, a assembleia-geral também pretende criar um conselho de clubes, com representantes eleitos proporcionalmente, para opinar e deliberar sobre "temas estratégicos". Na gestão de Carlos Orione, tal conselho foi criado, mas não vingou, já que os presidentes do órgão tentaram assumir na entidade e foram rapidamente retirados.
A boa notícia anunciada por Hocsman é a criação de mecanismos de transparência ativa, como publicação de balanços financeiros, contratos e decisões administrativas em portal de livre acesso. Ela remete a uma antiga crítica dos dirigentes que nunca viram, por exemplo, o contrato da FMF com a TV Centro América e os patrocinadores das competições. Seria o fim da "caixa preta" da FMF.
Hocsman anunciou que também pretende ampliar as vice-presidências regionais, permitindo maior representatividade e divisão de responsabilidades.
O dirigente defende a modernização da estrutura administrativa, com a criação de diretorias (como a de Futebol Feminino, Divisão de Base, Marketing e Comercial, Relacionamento Institucional) que permitam o desenvolvimento do futebol mato-grossense.
Em momento algum, no entanto, o interventor tratou sobre as eleições. Em sua última entrevista concedida para A Gazeta, Hocsman admitiu que, devido aos prazos regimentais, que exigem publicação de edital, convocação, registro de chapas e análise, o pleito poderia ficar para 2026.
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