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lucro da partida 13.05.2024 | 08h43

Juiz manda bloquear contas do Cuiabá por calote ao Mixto

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Olímpio Vasconcelos

Olímpio Vasconcelos

O Mixto obteve uma decisão favorável na disputa judicial contra o Cuiabá pelo lucro da partida entre as duas equipes no jogo de estreia do Campeonato Mato-grossense de 2023. Na ocasião as duas diretorias decidiram pela divisão igual das despesas e lucros, mas houve discordância do valor sugerido pelo Cuiabá – mandante oficial – ao Mixto. O juiz Gilberto Bussiki da 9ª vara cível de Cuiabá mandou bloquear as contas do time auriverde para reparar os danos ao Alvinegro.

 

Antes da partida houve um acordo entre os dois clubes, que divulgaram ostensivamente esta partida em meios de comunicação. O Mixto utilizou marketing em TVs, Rádios e redes sociais para fomentar esse grande confronto que mexeu com a cidade de Cuiabá. Era a volta do maior campeão de Mato Grosso enfrentando o atual campeão estadual.

 

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O movimento foi tão grande que o público foi superior a 7,5 mil pessoas. A renda bruta da partida foi de R$ 117,3 mil. Esse público foi o maior registrado na competição. Superior até aos dois jogos das finais entre Cuiabá e União.

 

Apesar desta arrecadação, o Cuiabá se dispôs a repassar apenas R$ 18,5 mil ao Mixto. Solicitado a planilha de despesas do jogo, foi verificado gastos particulares do Cuiabá. O clube rival colocou como despesas alimentação para os atletas cuiabanistas no vestiário após o jogo, contratação de mascotes – Dourado e Douradinho -, apostas na loteria Timemania, diária do profissional de marketing específico do clube, entre outras despesas que o Mixto entende como exclusivas do Cuiabá.

 

O Mixto entende que o valor justo seria algo em torno de R$ 29,7 mil para cada clube. O restante das despesas acusadas no borderô é concordância entre as equipes. Apesar das tratativas amigáveis propostas pela diretoria mixtense, houve desdenho e arrogância por parte da diretoria do Cuiabá, o que levou essa situação à justiça.

 

Cabe lembrar que o Presidente do Mixto, que também é advogado, tentou durante alguns meses um acordo amigável, procurando resolver a situação de forma amistosa e conciliatória, situação que o Cuiabá nunca oportunizou.

 

“O Mixto tem tentando resolver a situação há quase um ano de forma administrativa e amigável, mas jamais fomos sequer atendidos pelo Cuiabá. Quando tivemos retorno sempre recebemos muita arrogância e indiferença, o que demonstra o interesse claro do Cuiabá em realizar o calote da renda dividida.” Afirmou o presidente Vinícius Falcão.

 

A ação foi proposta pelo Mixto e tem como advogado o torcedor mixtense, Eduardo Costa e Silva.

 

A decisão do juiz Gilberto Bussiki é em caráter liminar para garantir o pagamento dos R$ 18,5 mil que não foram pagos ao Mixto e o mérito da ação vai deliberar sobre o pagamento da diferença e os danos morais causados ao Alvinegro.

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