sucessão 24.07.2024 | 08h36

pablo@gazetadigital.com.br
Vinicius Mendes
O procurador-geral de Justiça (PGJ), Deosdete Cruz Júnior, oficializou a sua desistência de concorrer à reeleição para permanecer no comando do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT). No mesmo anúncio, ele também anunciou que apoiará o promotor Rodrigo Fonseca para a sua sucessão neste ano.
A decisão confirma o que A Gazeta antecipou em abril passado, quando revelou que Deosdete deixaria a PGJ para concorrer a uma, duas vagas de desembargadores que abrirá para o Quinto Constitucional.
Procurado pela reportagem, Deosdete afirmou nessa terça-feira (23) que sua decisão ocorreu após uma reflexão dos últimos 6 anos que tem atuado na administração superior do MP. “Entendi por bem que é o momento de continuar contribuindo, mas agora em outra posição. Portanto, não serei candidato à recondução”, confirmou.
O chefe do MP afirmou ainda que atualmente existem pré-candidatos para o cargo de procurador-geral de Justiça, com condições de dar sequência na linha ‘para a qual nos propusemos, voltada à aproximação da instituição com a sociedade e integração com as demais instituições; busca de resolutividade através da autocomposição; e combate às organizações criminosas’.
“Registrando o enorme apreço e respeito aos nomes daqueles que estão sendo lembrados como pré-candidatos, como os doutores Carlos Eduardo Silva, Milton Mattos; Arnaldo Justino da Silva e Vinícius Gahyva, tenho que o doutor Rodrigo Fonseca, pela experiência associativa e institucional exitosa reúne as condições de liderar nossa instituição de forma harmônica e integrada com a missão do ministério público brasileiro”, destacou ao declarar apoio a Rodrigo Fonseca.
Questionado se confirma o interesse em concorrer para o Quinto Constitucional em uma das duas vagas de desembargadores, Deosdete deixou em suspense.
“Nosso objetivo é concluir o mandato em curso, oportunidades que surgirem após cumprirmos esse compromisso serão avaliadas no momento oportuno com responsabilidade e transparência”, finalizou.
A decisão de Deosdete causou uma divisão no grupo atual, já que o ex-procurador de Justiça José Antônio Borges, decidiu apoiar um nome feminino para a disputa. Antônio Borges atuou para eleger Deosdete Cruz, e alega que tinha um compromisso de escolher uma mulher para a sucessão de Deosdete, que nega o acordo.
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