BIÊNIO 25/26 21.08.2024 | 10h23

pablo@gazetadigital.com.br
Otmar de Oliveira
O desembargador Orlando Perri defendeu publicamente a construção de uma chapa única para o comando do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), devido ao desgaste que a Corte vem sofrendo após o afastamento de dois membros sob suspeita de venda de sentença.
Ele tem defendido a unidade perante aos seus pares para que Gilberto Giraldelli e José Zuquim Nogueira, candidatos à presidência do TJMT para o biênio 2025/2026, se unam em uma só chapa. “Eu tenho defendido o consenso, a unidade. Tenho pedido aos colegas para que essa unidade se reflita em uma candidatura única. É claro que isso vai passar por muita conversa e negociações, a começar pelos candidatos”, afirmou.
Perri também afirmou defender o nome de Giraldelli para a presidência, mas também elogiou Zuquim, afirmando que ambos têm condições de administrar o Poder Judiciário mato-grossense.
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Nos bastidores, a informação é de que as negociações estão avançadas, e também tem passado pela chamada ‘bancada feminina’ do Tribunal, que é composta por 12 desembargadoras. Uma das propostas é construir uma diretoria mista com as mulheres, já que as desembargadoras Nilza Maria Pôssas de Carvalho e Serly Marcondes Alves se manifestaram com a intenção de disputar a vice-presidência.
O acordo também inclui a escolha da próxima administração do Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso (TRE-MT), comandada pelas desembargadoras Maria Aparecida Ribeiro e Serly Marcondes Alves.
Atualmente o Tribunal de Justiça é composto por 39 cadeiras de desembargador. O próximo presidente do Tribunal de Justiça administrará um orçamento de quase R$ 3 bilhões para 2025.
Afastamento
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) afastou os desembargadores Joao Ferreira e Sebastião Moraes, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), após suspeita de venda de sentença. A decisão é referente a conteúdo do celular do advogado Roberto Zampieri, executado em dezembro passado por conta de ações envolvendo disputa de terra. A decisão pelo afastamento é proferida pelo corregedor nacional Luis Felipe Salomão foi confirmada no último dia 2 de agosto em votação virtual do Pleno do CNJ.
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