acorrentada pelo pescoço 13.11.2025 | 07h00

mariana.lenz@gazetadigital.com.br
Reprodução
A juíza Giselda Regina Sobreira de Oliveira Andrade, da 1ª Vara Criminal de Sinop (500 km ao norte de Cuiabá), redesignou o julgamento do réu Wellington Honorato dos Santos, para 27 de janeiro de 2026. Ele é investigado por matar e arrastar o corpo de Bruna de Oliveira, 24, por correntes presa a sua moto. O Tribunal do Júri estava marcado para a quarta-feira (12) e foi remarcado diante de pedido da defesa do réu, que alegou questões de saúde.
No mesmo ato, a juíza manteve a prisão preventiva do réu, já que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) recomenda que magistrados reavaliem as prisões provisórias, priorizando-se as preventivas que tenham excedido o prazo de 90 dias.
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"Observando o que consta dos autos, entendo que ainda perduram os requisitos ensejadores da segregação cautelar, eis que não houve alteração no quadro fático que justifique a restituição da liberdade ao denunciado, não havendo motivos para alterá-la. Assim, por verificarem-se presentes os requisitos e pressupostos necessários à manutenção da prisão preventiva, contidas nos artigos 312 e 313, ambos do Código de Processo Penal, bem como haja vista não ter ocorrido qualquer fato novo capaz de afastar os pressupostos da prisão cautelar, em reanálise da prisão cautelar decretada em desfavor do acusado, mantenho-a sob os fundamentos ora mencionados", decidiu.
Conforme noticiou o
, não deverá ser deslocado para o Fórum de Sinop por “risco a sua integridade”. A magistrada analisou que o réu, participará virtualmente, pois, além de estar preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), a presença em Sinop “poderá colocar sua vida em risco” e o transporte seria “temerário para sua integridade”, visto que é faccionado ao Primeiro Comando da Capital (PCC). A relação com a organização criminosa motivou sua transferência da Penitenciária “Ferrugem”, em Sinop, para a Capital, pois ficaria isolado dos demais presos que, em sua maioria, integra a facção rival, Comando Vermelho.
O caso
O Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) denunciou Wellington Honorato dos Santos por homicídio com motivo fútil pela morte de Bruna de Oliveira, na madrugada de 2 de junho de 2024, em residência na rua dos Biris, ao lado da Igreja, no Bairro Parque das Araras, em Sinop.
Após o crime, ele arrastou o corpo da vítima em sua moto, preso por correntes, por várias quadras até uma região de mata, onde ocultou o cadáver da vítima numa vala. Câmeras de segurança registraram o momento em que a vítima é puxada, com as correntes, pelo pescoço. Na vala, a polícia encontrou Bruna com uma corrente enrolada no pescoço, presa com um cadeado e marca de degola. Bruna morava sozinha com as 3 filhas, que ficaram órfãs.
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