estava bêbada 13.12.2025 | 11h04
Reprodução/Instagram
Uma mulher russa acusada de mentir ao FBI sobre supostos contatos com a inteligência russa foi presa esta semana após enviar repetidamente mensagens de texto, em estado de embriaguez, para um dos agentes do FBI.
A russa Nomma Zarubina, de 34 anos, teve a fiança revogada em uma audiência de emergência no dia 2 de dezembro. A Justiça entendeu que ela descumpriu de forma contínua as condições impostas ao aguardar julgamento e que representava risco de novas violações. Os promotores afirmam que ela ignorou as advertências judiciais e voltou a assediar o agente responsável pela investigação.
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O procurador Jay Clayton afirmou que “a audácia demonstrada por esta última violação das condições de fiança da ré, enquanto aguarda-se a audiência de fiança, é extraordinária”. Clayton escreveu que Zarubina continuaria tentando influenciar o agente “a menos que e até que seja detida”.
Zarubina foi indiciada no ano passado por mentir sobre contato com um integrante do Serviço Federal de Segurança da Rússia. Depois disso, passou a responder por transportar mulheres para fins de prostituição. Em abril de 2025, o caso ganhou acusações adicionais por falsificação no pedido de cidadania americana.
Em julho, os promotores disseram que ela começou a enviar mensagens ao agente do FBI. Os textos sugeriam envolvimento romântico, medo de vigilância russa e ameaças. O conteúdo levou a uma audiência em setembro. Seu advogado afirmou que ela precisava de tratamento para alcoolismo. A juíza Laura Taylor Swain aceitou o argumento, manteve a liberdade provisória e a advertiu de que aquela seria sua última oportunidade.
A advertência não surtiu efeito. Segundo as autoridades, Zarubina enviou mais de cinquenta mensagens ao agente após a decisão judicial. As capturas de tela mostram que ela o chamou de “meu amor” e depois enviou o texto “você é uma vadia”. Ela também perguntou se seria denunciada e reclamou da atenção recebida pelo caso de Maria Butina, a russa que se declarou culpada por atuar como agente não registrada nos Estados Unidos e foi deportada.
Os promotores pediram nova audiência no fim de novembro. Dessa vez, a Justiça considerou que a ré representava risco de assédio contínuo ao agente e decidiu pela prisão preventiva. O julgamento está marcado para junho do próximo ano.
O caso ganhou repercussão adicional porque Zarubina afirma em seu perfil no LinkedIn ter trabalhado no centro fundado por Elena Branson, indiciada em 2022 por atuar como agente estrangeira não registrada e hoje vivendo fora dos Estados Unidos. Ela também menciona passagem pela organização Sail of Hope, ligada à Comissão Econômica e Social das Nações Unidas.
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