controle de gaza 09.08.2025 | 09h38
Richard Sharrocks
O Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião de emergência nesta sábado, 9, para abordar o plano de Israel de tomar o controle da Cidade de Gaza. O representante palestino nas Nações Unidas, Ryad Mansour, disse que vários países solicitaram a reunião após a decisão do governo israelense.
O Panamá, que ocupa a presidência do Conselho este mês, afirmou que o pedido ao plenário, formado por 15 membros, foi feito por Reino Unido, Dinamarca, França, Grécia e Eslovênia. A solicitação foi apoiada por Argélia, Rússia, China, Somália, Guiana, Paquistão, Coreia do Sul e Serra Leoa. Os EUA, aliado mais próximo de Israel, foram contra. As reuniões do Conselho de Segurança, porém, não costumam produzir resultados práticos.
Mansour realizou consultas ontem com os países-membros e se reuniu com o Conselho de Embaixadores Árabes. O secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que estava ‘alarmado‘ com a decisão de Israel e afirmou que ela representa uma escalada perigosa que ameaça aprofundar as já catastróficas consequências da guerra para os palestinos.
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‘Ela pode pôr em perigo mais vidas, incluindo os reféns israelenses restantes‘, afirmou Guterres, em comunicado divulgado por sua porta-voz, Stephanie Tremblay.
O secretário-geral reiterou seu apelo urgente por um cessar-fogo permanente, além de acesso para entrega de ajuda humanitária irrestrita em toda Faixa de Gaza e pela libertação imediata e incondicional de todos os reféns.
Obrigações
A ONU voltou a cobrar que Israel cumpra suas obrigações, segundo o direito internacional. O comunicado recorda que, em parecer consultivo de 19 de julho, a Corte Internacional de Justiça (CIJ) determinou que Israel deve ‘cessar imediatamente todas as novas atividades de assentamento, retirar todos os colonos do território palestino ocupado e encerrar sua presença ilegal‘ na região, incluindo Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.
De acordo com o comunicado de Guterres, não haverá solução sustentável para este conflito sem o fim da ocupação israelense e a criação de um Estado palestino viável. Ele enfatizou que ‘Gaza é e deve permanecer uma parte integrante de um Estado palestino‘. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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