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já vinha recebendo ameaça 11.08.2023 | 16h49

Em comício dias antes de ser assassinado, candidato do Equador desafiou o tráfico

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REPRODUÇÃO/INSTAGRAM

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Fernando Villavicencio, candidato à Presidência do Equador morto na quarta-feira (9), mostrou coragem e desafiou os narcotraficantes a matá-lo quatro dias antes do atentado que tirou sua vida. O político já vinha recebendo ameaças de morte durante a campanha e, num comício no dia 5 de agosto, quis deixar claro que não tinha medo do que poderia acontecer.

 

“Aqui estou, com a camisa suada. Vocês são um povo valente, e eu sou valente como vocês. São vocês que cuidam de mim! Venham! Estou aqui! Que venham os chefes do tráfico! Que venham os assassinos! Acabou a época das ameaças! Aqui estou! Querem me quebrar, mas nunca vão me quebrar! Ninguém vai me quebrar!”

 

Leia também - Um dia após assassinato de Fernando Villavicencio, carro de candidata é alvo de tiros

 

Veja vídeo: 

 

Este vídeo foi feito quando Villavicencio falava às pessoas num evento de campanha na cidade de Chone, que pertence à província de Manabí, no oeste do país, a 308 quilômetros da capital, Quito.

 

Villavicencio não é o único candidato ameaçado pelo narcotráfico no Equador nesta campanha à Presidência. Outros postulantes ao principal cargo do país também receberam ameaças de traficantes. As eleições do Equador acontecem no dia 20 de agosto.

 

Combate ao crime organizado
Villavicencio era um sindicalista e foi jornalista investigativo. Ele representava o movimento Construye, apesar de originalmente ser da esquerda moderada.

 

Uma das principais bandeiras do candidato morto era o combate frontal às máfias do crime organizado. Também defendia, caso fosse eleito, a construção de uma cadeia de segurança máxima no meio da selva amazônica. "Meu governo vai ser um governo de mão dura contra a violência, mas vamos olhar principalmente para o desemprego", declarou recentemente à imprensa.

 

O candidato era um dos oito que concorrem à Presidência nas eleições gerais antecipadas. A imprensa local, especialmente o jornal equatoriano El Universo, o principal do país, declarou que Villavicencio foi morto "ao estilo de sicários e com três tiros na cabeça".

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