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problemas de segurança 07.11.2025 | 07h49

Louvre priorizou aquisições de obras em vez de investir na segurança, diz Tribunal francês

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Um relatório elaborado pelo Tribunal de Contas da França afirma que a gestão do Louvre entre 2018 e 2024 optou priorizou operações de grande visibilidade e atraentes‘ em vez de investir em segurança. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 6, semanas após uma série de falhas e problemas de segurança serem revelados com o roubo das joias da Coroa. Os ladrões usaram um caminhão com cesta elevatória para alcançar uma janela da Galeria Apollo e fugiram com o tesouro em questão de minutos.

 

De acordo com o Tribunal, os investimentos eram ‘indispensáveis para garantir o funcionamento perene da instituição‘, alertam os membros do tribunal.

 

‘O roubo das joias da Coroa é, sem dúvida, um sinal de alerta ensurdecedor sobre o ritmo muito insuficiente de renovação dos equipamentos de segurança do museu‘, afirmou nesta quinta-feira o presidente do Tribunal de Contas, Pierre Moscovici.

 

Entre 2018 e 2024, o Louvre ‘mobilizou 26,7 milhões de euros (164 milhões de reais na cotação atual) para a realização de obras de manutenção e adequação às normas e 59,5 milhões de euros (367 milhões de reais) para obras de restauração do palácio enquanto monumento histórico‘, contra ‘105,4 milhões de euros (648 milhões de reais) de seus próprios recursos para a aquisição de obras e 63,5 milhões de euros (391 milhões de reais) destinados à reforma das instalações museográficas‘, detalha o documento.

 

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O tribunal aponta ‘um atraso considerável no ritmo dos investimentos‘ diante de uma ‘degradação acelerada‘ do museu, que recebeu nove milhões de visitantes em 2024, 80% deles estrangeiros.

 

Em sua resposta ao relatório, a ministra da Cultura, Rachida Dati, afirmou compartilhar a constatação sobre ‘a urgência das obras a nível técnico‘. Contudo, ela disse que não compartilha ‘integralmente‘ o parecer sobre a política de aquisições do museu, uma iniciativa que contribui para o ‘enriquecimento das coleções nacionais‘.

 

A direção do Louvre afirmou que aceita ‘a maioria das recomendações‘ formuladas pelo Tribunal de Contas, mas considera que a análise ‘ignora‘ várias de suas ações no âmbito da segurança.

 

‘A gestão do maior e mais visitado museu do mundo só pode ser objeto de um julgamento equilibrado se for baseada no longo prazo‘, destacou a direção do Louvre, que também lamentou que o documento detalhe com precisão o número de câmeras de segurança em suas salas.

 

A presidente do museu, Laurence des Cars, admitiu poucos dias após o roubo que o sistema externo de segurança por vídeo é ‘muito insuficiente‘.

 

O Tribunal de Contas também revisou o grande projeto de reforma do museu, apresentado em janeiro pelo presidente francês Emmanuel Macron: do valor inicial de entre 700 e 800 milhões de euros (800 e 920 milhões de dólares, 4,32 bilhões e 4,94 bilhões de reais) para 1,15 bilhão de euros (1,3 bilhão de dólares, 7,1 bilhões de reais).

 

Segundo o tribunal, o valor continua sendo ‘baixo‘ ao considerar as necessidades de reforma do estabelecimento. O conselho de administração do Louvre deve se reunir em ‘caráter de urgência‘ na sexta-feira.

 

Quatro suspeitos pelo roubo no Louvre foram presos na semana passada. Três deles são apontados como membros da equipe que foi filmada usando um elevador de cesta para alcançar a janela do museu. Eles vão responder por roubo, organização criminosa e conspiração. As joias ainda não foram recuperadas.

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