Simulação mostra como submersível Titan foi esmagado no fundo do mar

Um novo vídeo mostrando o que provavelmente aconteceu quando o submersível Titan implodiu no fundo do mar e matou seus cinco passageiros foi divulgado e viralizou nas redes sociais. A animação em 3D reproduz o que deve ter acontecido durante a tragédia.

Alguns pessoas admitiram sentir-se "enlouquecidas" depois de assistir ao vídeo. O submarino, que faria uma expedição turística até os destroços do Titanic em 18 de junho, teria sido esmagado em segundos.

De acordo com o tabloide Express, as autoridades sugeriram, após a descoberta dos destroços, que o submersível da OceanGate provavelmente implodiu a 1.600 metros de distância do famoso navio no fundo do mar.

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Hamish Harding, o piloto Paul-Henri Nargeolet, o CEO da OceanGate, Stockton Rush, e pai e filho, Shahzada e Suleman Dawood, morreram no incidente.

Segundo a animação da AiTelly,  a embarcação desabou sobre si mesma por causa do "casco de carbono fraco" — material que pode “trincar e quebrar repentinamente” —, o qual cedeu sob a imensa pressão da água.

O vídeo também destacou as diferenças entre o "design experimental" do Titan e outros submersíveis existentes que usam aço, alumínio e titânio.

A animação se tronou viral no YouTube: já foi vista mais de 13 milhões de vezes e comentada por diversos usuários. Um perfil disse: "Eu ficaria louco só de saber a quantidade de pressão no casco que só aumenta conforme você desce, sim, aquelas pessoas a bordo eram definitivamente malucas".

Já outra pessoa afirmou: "Os momentos antes da implosão do OceanGate devem ter sido uma experiência realmente assustadora e angustiante para as cinco pessoas envolvidas".

Um terceiro usuário comentou: "Até onde sei, o compósito de fibra de carbono é bastante forte e também muito frágil. As rachaduras podem ter se desenvolvido na malha de fibra de carbono. Ficando maiores a cada mergulho. Finalmente progredindo para uma falha catastrófica". A AiTelly respondeu ao comentário: "Concordo".

O CEO Stockton Rush teria sido avisado em várias ocasiões sobre o risco que o design de suas embarcações representava para a vida humana.

O capitão-chefe da Guarda-Costeira americana, Jason Neubauer, disse, após a descoberta dos restos mortais, em 22 de junho, que "ainda há muito trabalho a ser feito" para entender o que aconteceu com o Titan.

O Conselho de Investigação da Marinha analisará e testará evidências, incluindo pedaços de detritos, em um porto nos EUA e compartilhará as evidências em uma futura audiência pública, cuja data não foi determinada. 

A implosão do Titan levantou questões sobre a segurança de operações privadas de exploração submarina. A Guarda-Costeira quer usar a investigação para melhorar a segurança dos submersíveis.