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Segundo especialistas 04.07.2023 | 13h07

Submersível Titan teria tentado chegar à superfície antes de implodir

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OceanGate Expeditions/Divulgação

OceanGate Expeditions/Divulgação

Um ex-consultor da OceanGate afirmou que o submersível Titan deu indícios de que sofreria falhas durante a viagem. Segundo o portal Insider, a embarcação soltou seu lastro para tentar subir momentos antes de desaparecer, o que provavelmente significaria que as cinco pessoas já teriam abortado o mergulho quando ocorreu a implosão.

 

O lastro de um submersível é um dispositivo que regula a entrada de água ou ar em um compartimento que fica ao redor da estrutura da embarcação. Assim, o objeto auxilia na imersão e na emersão do submarino.

 

Leia também - Expedições ao Titanic podem danificar ainda mais os destroços do navio, diz especialista

 

Rob McCallum, consultor de expedições que anteriormente ofereceu assessoria de marketing e logística para a OceanGate, relatou ao The New Yorker que recebeu relatos iniciais sobre o mergulho fatídico do Titan.

 

"O relato que recebi imediatamente após o incidente, muito antes do tempo estimado para retorno, foi que o submarino estava se aproximando de 3.500 metros", disse ele ao jornalista Ben Taub. Portanto, o veículo estaria próximo do Titanic, que está a 3.800 metros de profundidade.

 

McCallum afirmou que o submersível "soltou lastros", o que significava que o mergulho havia sido abortado, e então perdeu a comunicação com o navio Polar Prince.

 

McCallum é cofundador da empresa de expedições de aventura EYOS Expeditions. Ele já liderou mergulhos para os destroços do Titanic e outros pontos de grande profundidade.

 

No entanto, o profissional utilizou submarinos projetados para atingir profundidades de mais de 5.000 metros e um submersível que, ao contrário do da OceanGate, foi aprovado pela sociedade de classificação marítima DNV para alcançar grandes profundidades.

 

Segundo a publicação, McCallum estava em contato regular com o CEO da OceanGate, Stockton Rush — que também morreu na implosão —, e visitou o estaleiro da empresa. McCallum é pelo menos a segunda pessoa a afirmar publicamente que o Titan provavelmente tentou subir antes de implodir.

 

James Cameron, especialista em mergulhos profundos e diretor do filme Titanic, também afirmou à ABC News em 24 de junho que ouviu de pessoas "dentro da comunidade" que o Titan havia soltado seus lastros e que as pessoas a bordo estavam "tentando lidar com uma emergência".

 

A embarcação perdeu o contato com sua nave mãe em 18 de junho, cerca de uma hora e meia após iniciar sua jornada, levando cinco pessoas a uma profundidade de aproximadamente 3.800 metros para os destroços do Titanic.

 

A essa profundidade, é provável que o Titan tenha implodido com tanta força que aqueles que estavam dentro foram mortos instantaneamente, sem tempo para perceber que o casco havia colapsado.

 

As autoridades ainda estão investigando a implosão e ainda não está claro se os cinco passageiros estavam cientes do perigo iminente ou se receberam algum aviso antecipado sobre a falha do casco.

 

Anteriormente, a OceanGate já havia abortado um mergulho do Titan quando o submersível perdeu um de seus sistemas de propulsão e também, numa outra outra ocasião, quando vários flutuadores se soltaram da embarcação. A empresa abortou mais mergulhos do Titan do que as concluiu, de acordo com o The New York Times.

 

Ex-passageiros disseram que o Titan frequentemente enfrentava problemas com sua bateria e sistema de lastro. Um representante da OceanGate informou ao Insider que a empresa não tinha mais informações para fornecer.

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