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fim da guerra sem avanço 20.08.2025 | 08h47

Trump diz que nenhuma tropa dos EUA vai ser enviada para proteger Ucrânia

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Divulgação/The White House/Arquivo

Divulgação/The White House/Arquivo

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira, 19, que nenhuma tropa americana seria enviada para proteger a Ucrânia como parte de um acordo de paz com a Rússia. Menos de uma semana após se reunir com o presidente russo Vladimir Putin no Alasca, o americano também disse não saber se Putin está de fato comprometido com o fim da guerra.

 

Em entrevista ao canal Fox News, Trump disse que os EUA poderiam ajudar a Ucrânia de outras maneiras, incluindo apoio aéreo. Ao ser questionado sobre que garantias ele daria de que não haveria tropas americanas em terra, ele deu a própria palavra. ‘Vocês têm a minha garantia, e eu sou o presidente‘, disse.

 

Enquanto isso, os líderes europeus se reuniram para conversas urgentes sobre como seria um acordo de segurança no pós-guerra, um dia após encontrar Trump e o presidente ucraniano Volodmir Zelenski na Casa Branca. A reunião serviu de solidariedade a Kiev, mas não avançou em direção ao fim da guerra.

 

Leia mais - Após reunião nos EUA, Rússia lança maior ataque aéreo contra Ucrânia desde julho

 

O plano de forças estrangeiras na Ucrânia é patrocinado pelo primeiro-ministro britânico Keir Starmer e pelo presidente da França, Emmanuel Macron. Segundo Starmer, esse contingente poderia ser composto de centenas de tropas de observação ou forças de defesa. A ideia, no entanto, é rejeitada pela Rússia.

 

As reuniões tiveram sorrisos e entusiasmo entre Trump, Zelenski e os aliados da Europa, mas tiveram poucos sinais públicos de progresso. Para a guerra chegar ao fim, é preciso concessões por parte de Zelenski, disposição da Rússia e continuidade de negociações - nas quais Trump se põe como interlocutor.

 

Na madrugada desta terça, a Rússia lançou centenas de drones e mísseis contra a Ucrânia, causando ferimentos e danos à infraestrutura e instalações de energia, disseram as autoridades ucranianas. Bombardeios russos já haviam matado 14 pessoas nesta segunda.

 

Zelenski, que teve um encontro mais amistoso no Salão Oval com Trump do que o anterior, quando os dois discutiram, destacou o progresso com os EUA para obter garantias de segurança que impeçam a Rússia de realizar nova invasão no futuro. Embora não haja um acordo formal, Zelenski disse que a Ucrânia compraria US$ 90 bilhões (R$ 492 bilhões) em armas dos EUA através da Europa; em troca, os EUA comprariam drones, afirmou o ucraniano.

 

Apesar disso, há grandes divergências entre o objetivo da Rússia em obter concessões territoriais e o da Ucrânia, que busca um cessar-fogo para interromper os ataques antes de qualquer concessão. Trump, que pressiona por um acordo de paz rápido, afirma que isso pode ser alcançado sem a trégua.

 

Após o encontro desta segunda, Trump afirmou nas redes sociais que havia iniciado os ‘arranjos‘ para uma reunião presencial entre Zelenski e o líder russo Vladimir Putin. Mas, nesta terça, o Kremlin minimizou a possibilidade do encontro.

 

Segundo o assessor de política externa do presidente russo, Yuri Ushakov, Trump e Putin conversaram por telefone durante 40 minutos após a reunião com Zelenski e os líderes europeus. Os dois concordaram em enviar para as próximas negociações diretas entre Moscou e Kiev negociadores de escalões mais altos do governo. Não houve menção, no entanto, à participação de Putin.

 

Trump e Putin mantiveram uma conversa telefônica ‘franca e muito construtiva‘ de 40 minutos após a reunião com Zelenski e os líderes europeus. Segundo o assessor de política externa de Putin, Yuri Ushakov, os dois concordaram que negociadores mais experientes seriam nomeados para as negociações diretas entre a Rússia e a Ucrânia. A participação de Putin, no entanto, não foi mencionada.

 

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov, disse nesta terça que qualquer reunião direta entre os presidentes russo e ucraniano precisaria ser preparada ‘muito cuidadosamente‘.

 

Putin sugere Moscou para reunião com Zelenski; ucraniano nega

Em meio ao desejo de Trump de promover uma reunião entre os presidentes da Rússia e da Ucrânia, Putin propôs ao americano que o encontro ocorresse em Moscou, de acordo com autoridades informadas sobre as conversas entre os dois, ouvidas pela AFP.

 

A proposta do russo aconteceu durante a reunião na Casa Branca entre o americano e os líderes da Ucrânia e da Europa. Zelenski teria ouvido a sugestão de Putin e dito não. Os líderes europeus afirmaram que ‘não parecia uma boa ideia‘.

 

Nas últimas semanas, o líder ucraniano tem dito reiteradamente que está pronto para conversar com Putin para pôr fim à invasão ao seu país, que já custou dezenas de milhares de vidas e forçou milhões a se deslocarem.

 

Enquanto isso, a Suíça informou mais cedo que garantiria a imunidade de Putin se ele fosse ao país para diálogos de paz sobre a Ucrânia, apesar da ordem de prisão contra ele emitida pelo Tribunal Penal Internacional (TPI). (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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