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20 dias de planejamento 04.08.2025 | 16h38

6 acusados de assalto a banco têm nomes divulgados e polícia detalha ação de PMs

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Ana Julia Pereira e Vithória Sampaio

redacao@gazetadigital.com.br

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Cristhian Ribeiro Galvão, Eduardo José Lopes de Moraes, Lucas Vinícius de Amorim da Silva, Luiz Carlos da Silva Junior, Osvaldo Pereira de Souza e Rodrigo da Silva Lucena foram identificados por envolvimento no roubo à agência do Sicredi, em Brasnorte (579 km a noroeste de Cuiabá), na última quinta-feira (31). Parte da quadrilha foi presa no sábado (2), em uma residência no município de Vilhena (RO) e outros dois ainda estavam em Brasnorte.


Conforme informação repassada pelo delegado Sued Dias Júnior, durante coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (4), até o momento 14 pessoas foram presas, sendo 12 delas por envolvimento direto no crime, 3 empresários e dois policiais militares.


Ainda segundo o delegado, o roubo foi planejado com pelo menos 20 dias de antecedência. Os criminosos utilizaram 3 veículos, incluindo uma Hilux roubada, que ficou escondida por um dia em uma área de mata.

 

Leia também - Comandante da PM demite dois militares acusados de roubo de veículo na fronteira


Durante a coletiva, o tenente coronel Franco afirmou que a participação dos policiais no crime foi em "dar vantagem" para que os criminosos pudessem fugir. A ausência de confronto mostra que não se tratava de um Novo Cangaço.


“Eles realizaram um único disparo e nós achamos isso atípico. Mas, mais que isso, depois que começamos a acompanhar o trajeto deles através das câmeras, nós percebemos que o registro próximo à agência dava um 'delay' de aproximadamente 35 segundos entre a saída da Hilux e a saída da viatura, que seria um tempo considerado já que eles não estavam próximos do local”, alegou o policial.


“Contudo, depois de aproximadamente 1.800 metros, que é a distância de deslocamento da agência até a última câmera na saída, a gente constatou um delay de aproximadamente 5 minutos, o que é um tempo considerável. Nós estranhamos o fato e depois a inteligência confirmou que poderia haver participação de policiais”, explicou.


O fato deles terem fingido que estavam na busca pelos criminosos, mas dado um espaço de 5 minutos, reforçou a suspeita de participação. 


“Eles não confessaram a participação. Falaram que estavam no encalço dos criminosos, porém as câmeras do Vigia Mais mostram que isso não é verdade. Por exemplo, a hora que a polícia foi informada do assalto, era para eles terem deslocado imediatamente para o local do crime e isso não aconteceu”, informou


Conforme já noticiado pelo , 4 homens armados invadiram a agência por volta das 14h de quinta-feira (31), fizeram reféns e fugiram em direção a Juína (735 km ao noroeste). Durante o trajeto, dois reféns foram liberados, um a cerca de 3 km de Brasnorte e outro a quase 10 km.

Os criminosos não deixaram a cidade e, após o crime, contaram com a ajuda dos empresários para se esconderem e fazerem a divisão do dinheiro. A quantia levada, até o momento, não foi divulgada.

Parte dos criminosos foram presos em Vilhena–RO na madrugada de sábado (2), durante uma operação integrada. No local estavam os dois autores diretos do assalto, o motorista do HB20 e mais dois homens ligados a fuga.

Outros dois irmãos, que também deram suporte ao bando, foram presos, um era recepcionista do hotel onde os criminosos se hospedaram, e o outro, como mecânico, escondeu o carro utilizado na fuga na oficina do pai. Enquanto isso, em Brasnorte, a Polícia Militar efetuou outras 4 prisões, incluindo dois suspeitos de participação direta na invasão da agência e o motorista do carro clonado usado no roubo da Hilux.

A Polícia Civil já solicitou o bloqueio de contas bancárias dos envolvidos e a quebra de sigilo bancário. Há indícios de que parte do dinheiro tenha sido depositada em contas de terceiros, porém o valor total ainda não foi divulgado oficialmente, os investigadores confirmaram que o objetivo dos empresários era enriquecimento pessoal.

O crime
Por volta das 14h de quinta-feira (31), os suspeitos atacaram a agência bancária, pegaram reféns e fugiram em direção a Juína (735 km a noroeste). No percurso eles liberaram dois reféns, sendo um a 3km de Brasnorte e o segundo a quase 10km. O valor levado não foi divulgado.

Equipes da Força Tática de Juína, equipes de Juara, Brasnorte, Campo Novo do Parecis, Força Tática do 7° CR e de Brasnorte foram mobilizadas, bem como o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e aeronave do Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAer), assim como equipes da Força Tática de Sinop e Alta Floresta.

 

Em nota, a Sicredi informou que os reféns passam bem. A agência foi danificada e por isso está fechada. A instituição orienta os associados a utilizem os canais de atendimento digitais. A cooperativa está colaborando com as investigações e presta todo suporte necessário aos colaboradores da agência.

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