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Aposentado da Sefaz 27.03.2021 | 09h37

Acusados de envolvimento de latrocínio são soltos pela Justiça

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Noelma Oliveira e Yuri Ramires

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Mal a família tinha terminado de enterrar o corpo do servidor aposentado da Secretaria de Estado de Sefaz (Sefaz), Nicomedes Francisco Pinto Lopes, 69 anos, os 4 presos acusados de praticar o crime - sequestro e roubo seguido de morte - foram soltos pela Justiça de Mato Grosso, durante a audiência de custódia realizada na tarde de sexta-feira (27).

 

A família da vítima está revoltada com a situação e considera um descaso. "Como se enterramos meu pai ontem (sexta) e liberam eles apontado o crime de receptação", questiona o filho Marlon Alencar. Outros familiares e amigos estão perplexos com a decisão judicial.

 

O filho pede que o caso seja levado a sério. Além de envolvimento no crime do servidor que chocou Cuiabá e Chapada, pela vítima ser muito conhecida e anos prestados ao serviço público de Mato Grosso, um dos suspeitos é conhecido da polícia por outro crime. 

 

Jair da Silva, 31, e sua esposa Waldineia Oliveira da Silva Cândido, 28, foram presos e já soltos. Porém, ele foi condenado por integrar uma quadrilha especializada em roubo na modalidade ‘saidinha de banco’.

  

Além deste dois, foram presos e liberados  Pedro Henrique Lopes Corrêa, 19, e sua namorada Débora Milena Barros Ribeiro, 18. Pedro confessou que usou a conta de Débora para receber uma quantia do dinheiro da vítima. 

 

Leia também - Preso relata reunião por vídeo com membro do Comando Vermelho antes de servidor ser morto

 

Vale ressaltar que, no dia em que o servidor foi sequestrado, os bandidos levaram seu carro, um Jeep, dinheiro, duas TVs.

 

Jair foi questionado e disse que comprou a TV em um pregão, mas não soube informar detalhes da aquisição. Os materiais foram apreendidos e reconhecidos pela família da vítima.

 

Alvo da operação 7º Mandamento

Jair já era conhecido das forças policiais, ele foi condenado pela Justiça em 2011 após ser denunciado pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) por participar de uma quadrilha que atuava em roubos conhecidos como ‘saidinhas de banco’.

 

Na época, 35 pessoas foram presas, entre elas, Jair. A condenação de todos os envolvidos somaram 300 anos de prisão. A pena dele foi de 12 anos, 3 meses e 10 dias, estava em semiaberto e usa tornozeleira.

 

O caso
Servidor aposentado da Sefaz, Nicomedes Francisco Pinto Lopes, de 69, estava desaparecido desde o último domingo (21), quando foi visto pela última vez em sua casa, no bairro Por do Sol, em Chapada dos Guimarães (65 km de Cuiabá). 


A família acredita que o homem, que era servidor aposentado da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), tenha sido vítima de assalto, seguido de sequestro. Logo após o sumiço, dinheiro foi transferido de sua conta para desconhecidos.

 

Somente de uma das contas do servidor foram retirados R$ 13 mil. Do segundo banco, ainda não foi contabilizada a retirada. No dia do desaparecimento, o carro da vítima também foi levado. Contudo, a polícia encontrou o veículo no dia seguinte (21), abandonado no Jardim Vitória.

 

O corpo do ex-servidor foi localizado na manhã de quinta-feira (25), em uma região de mata perto da entrada de uma mineradora na Estrada da Guia. Ele tinha marca de tiro na cabeça. 

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Comentários

Manoel Uelington - 27/03/2021

DOUTORA NÃO TEM LÓGICA SUA DECISÃO ABSURDA! QUALQUER QUE FOSSE A PARTICIPAÇÃO DESSES BANDIDOS, QUE POR SINAL NÃO SÃO PRIMÁRIOS, ESTUDASSE UM MEIO DE MANTÊ-LOS PRESOS. SUA DECISÃO É UM INCENTIVO A QUALQUER MARGINAL, OUTRA COISA, QUALQUER DECISÃO DA SENHORA, FAÇA UMA ANÁLISE COMO SE FOSSE UM PARENTE A VÍTIMA(PAI, AVÔ, SOGRO ETC). COM CERTEZA DESCULPE MAS A SENHORA PISOU NA BOLA FEIO !! MY GOD !! OLHE SUA CONSCIÊNCIA !!! UELINGTON

Adalberto Jorge de Souza - 27/03/2021

Isso é uma barbaridade. Socorro Jesus...

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