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Polícia - A | + A

cabeça rachada 13.09.2024 | 17h28

Agressor foge após tentar matar mulher na frente do filho

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Ana Júlia Pereira

redacao@gazetadigital.com.br

Reprodução

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Diemmy Willian Galvão Borba, 33, é procurado por agredir e tentar matar a companheira na frente do filho do casal na última terça-feira (10), em Várzea Grande. O casal, que já tinha se relacionado há cerca de 7 anos, havia reatado morava há cerca 9 meses.

 

Em entrevista ao , a vítima relatou que as agressões começaram após pedir para que o suspeito comemorasse o aniversário do filho de 5 anos em uma pizzaria.

 

“Depois que pedi para irmos em um rodízio, ele falou para mim que não ligava para a criança, que não se importava com ele e não iria gastar dinheiro. Aí começamos a discutir e ele passou a me xingar, momento em que eu disse para ele, que era melhor a gente se separar”, relatou a mulher.


Após o pedido da esposa, Diemmy se alterou e passou a quebrar vários objetos da cozinha, jogando-os contra a vítima. Durante o ato de fúria, ela começou a gravar o que o suspeito fazia e ele exigiu que apagasse. “Ele grudou na minha garganta, tomou o celular da minha mão e mandou eu apagar. Ele ainda falou para mim que se eu postasse no Instagram ou se eu denunciasse, iria me matar. Aí eu comecei a chorar e apaguei o vídeo”.


No mesmo instante, o agressor passou a oferecer dinheiro para que a vítima fosse embora. “Ele ofereceu mil reais e depois ofereceu mais R$ 3 mil para que eu deixasse metade da casa e fosse embora. Eu disse para ele que largava tudo, e que só queria ir”.


A vítima tentou ligar para os pais, mas eles não atendiam. Até o momento em que ela ligou para a polícia, fingindo que estava falando com a mãe. “Eu passei todas as informações, inclusive o endereço. Quando eu passei o endereço, ele percebeu e tomou o celular, vendo que eu estava ligando 190. Ai ele quebrou o meu celular na mão", contou.


Foi neste momento em que Diemmy ficou ainda mais agressivo e tentou matar a companheira.


“Ele me deu um mata-leão e me arrastou para dentro de um quartinho onde a câmera não pegava, ameaçando me matar. Lá, ele me prensou na parede, apertou minha garganta e começou a dar murro no meu rosto, no meu nariz, no meu olho. Aí ele percebeu que não conseguia me desmaiar e me deu 3 mata-leão", detalhou.


“Depois disso, ele saiu me arrastando pela área da casa. Subiu comigo para o segundo andar, me arrastando pela escada, e lá ele me ergueu no colo e me jogou no chão. Do jeito que ele me jogou no chão, ele subiu em cima de mim, me pegou pelo cabelo e bateu a cabeça  4 vezes no chão”.


Devido às agressões, a mulher teve cortes profundos na cabeça e lesões pelo corpo.


“Ele apertava muito forte e o neném estava vendo tudo. O neném gritou, jogou carrinho nele, jogou brinquedos, jogava vasilha nele, gritava, pedia para ele me soltar e ele me asfixiava. Aí quando a mão dele escorregava da minha boca eu gritava socorro e ele ia lá e fazia de novo”, contou.


Após perceber que ela perdia muito sangue, o suspeito fugiu e até o momento não foi localizado. Ela ainda conta que não conseguia acionar seus parentes e fez um vídeo nas redes sociais para que as amigas ligassem para sua mãe.


Ela foi encaminhada ao Pronto Socorro, onde ficou internada e foi liberada no outro dia de tarde. “O médico disse que eu precisava fazer uma cirurgia porque entrou sangue no meu cérebro, mas optou por esperar mais um pouco para a operação” relatou.


O suspeito já possuía histórico de agressões verbais e já havia quebrado os móveis da casa da vítima antes. “Eu fiquei uns 4 anos morando longe daqui. Aí eu voltei no final do ano passado com a criança e foi aí que ele ficou sabendo que eu estava na cidade”, momento em que o suspeito tentou aproximação da ex-companheira e do filho do casal.


Ela ainda conta que saiu do emprego que trabalha há cerca de um mês, pois ele sentia muito ciúmes do seu trabalho, como vendedora de carro.


“Ele é autônomo e trabalha com instalação de ar-condicionado, além de ajudar o tio, que é dono de um parque de diversão no Pedra 90”, conta.


Um boletim de ocorrências foi registrado e o crime é apurado pela Polícia Civil.

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Comentários

Pedro - 14/09/2024

Infelizmente a polícia aparece depois ué a vítima já morreu ou tá qse morta sempre e assim. Sou contra facção Nesse caso deveriam pegar ele.

1 comentários

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