tinha hemorragia e cuidava de bebê 12.04.2024 | 17h50
redacao@gazetadigital.com.br
PJC
Um homem de 24 anos foi preso nesta sexta-feira (12), acusado de espancar a companheira por ela não ter feito o almoço. A agressão ocorreu no dia anterior (11) e ele foi autuado pelos crimes de lesão corporal, ameaça e violência psicológica, no âmbito da Lei Maria da Penha e do Código Penal Brasileiro.
Com vários hematomas pelo corpo, a vítima de 24 anos contou que foi agredida pelo companheiro com uma pá e um cabo de vassoura. O crime foi cometido em razão dela mulher não ter feito o almoço, pois estava com hemorragia e cuidando da filha de 7 meses.
Não satisfeito, o agressor ameaçou a mulher de morte e saiu da casa levando a criança. Desesperada e com dores, ela tentou seguir o suspeito para resgatar sua filha, mas não conseguiu.
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Logo que a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Cuiabá foi comunicada sobre os fatos, os policiais civis passaram a diligenciar e localizaram o homem. A bebê foi regatada e devolvida para sua a mãe. Já o suspeito foi preso em flagrante delito.
Conforme a delegada titular da DEDM de Cuiabá, Judá Maali, o agressor ignorou as dores de sua esposa como se não fosse um ser humano. “Este comportamento é resultado de uma criação patriarcal em que objetifica a mulher”, lamentou ela.
“Precisamos lutar para erradicar este pensamento de superioridade masculina, pois as mulheres estão sofrendo, adoecendo e sendo mortas”, finalizou a delegada Judá.
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Hosana de Almeida Silva - 12/04/2024
Concordo plenamente com a delegada, todos os dias acontece crimes bárbaros contra a mulher, sou mulher já vivi esse pesadelo, evito ver os noticiários porque o que se fala é sobre violência contra a mulher e cada dia que passa ao invés de diminuir esses crimes só aumenta, infelizmente. Acredito que por saberem que vão ficar impunes, as leis brandas do nosso país não leva em conta nada disso que passamos, agressões, maus tratos, abusos, torturas físicas, psicológicas, somos humilhadas muitas vezes na frente de nossos filhos, sem contar que as crianças já irão crescer traumatizadas. Gostaria muito que a realidade fosse outra.
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