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médicA admitiu fraude 15.07.2025 | 18h24

Defesa alega abalo emocional e polícia adia depoimento de preso por homicídio

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Aline Costa - Especial para o GD

redacao@gazetadigital

Reprodução

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A defesa de Gabriel Tacca, preso acusado de mandar matar o amigo Ivan Bonotto, alegou abalado emocional e pediu que não fosse ouvido nesta terça-feira (15), logo após a prisão. Ele e o suspeito de executar o crime, Danilo Guimarães, serão interrogados nos próximos dias. A médica Sabrina Iara de Mello foi alvo de buscas e interrogada. Ela confirmou que apagou conteúdos do celular da vítima, enquanto ela estava internada, mas negou envolvimento no homicídio.

 

Os dois suspeitos de envolvimento no assassinato de Ivan Bonotto, em março deste ano, tiveram a prisão temporária cumprida nesta terça-feira, após as investigações apontarem versões contraditórias apresentadas sobre o dia do crime, em um bar de Sorrriso (420 km ao Norte).

 

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De acordo com o delegado responsável pelo caso, Bruno França, a advogada responsável pela defesa de Gabriel afirmou que ele não se encontra bem emocionalmente para depor. Assim, foi decidido por adiar a coleta de depoimento de ambos os suspeitos. França afirmou, ainda, que as próximas etapas do caso envolvem analisar os depoimentos e conteúdos retirados dos aparelhos celulares dos investigados para concluir o inquérito em até 30 dias.

 

“Agora nós vamos dar segmento as investigações. Vamos analisar as extrações dos celulares e ver como eles explicam essa situação e como vão se posicionar, porque existe toda uma fraude processual e uma história fraudulenta”, afirmou o delegado ao .

 

Tanto Danilo quanto Gabriel têm uma prisão temporária de 30 dias decretada e as investigações seguirão por esse período.

 

A terceira suspeita de envolvimento no caso, a médica Sabrina Iara de Mello, já foi ouvida pelos investigadores após vídeos mostrarem que ela visitou o hospital enquanto a vítima estava internada na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) e pegou o celular para apagar arquivos. Em depoimento, ela confirmou que realizou fraude processual, ou seja, que alterou informações no telefone da vítima para apagar o suposto envolvimento do casal com o assassinato. Ela negou seu envolvimento no crime.

 

O Crime
Ivan Michel Bonotto, 35, foi esfaqueado na Distribuidora Tacca, em 22 de março, por Danilo Guimarães. Danilo e o dono da distribuidora, Gabriel Tacca, afirmaram à polícia que se tratava apenas de uma briga de bar e que não conheciam ou tinham envolvimento com a vítima.

 

Com o início das investigações, entretanto, ficou comprovado que Ivan Bonotto era amigo próximo de Gabriel e que ele havia mentido em depoimento. A polícia apurou, ainda, que a esposa do suspeito, Sabrina Iara de Mello, mantinha um relacionamento extraconjugal com Ivan, a vítima.

 

Ao descobrir da traição da esposa e do amigo, Gabriel contratou Danilo para matar Ivan dentro de seu estabelecimento, simulando uma briga a fim de disfarçar o crime.

 

Ivan era morador de Tapurah (433 km a Médio-Norte) e quando visitava Sorriso se hospedava na residência do casal, com quem tinha vínculo de amizade e também um "romance" com a médica. 

 

A vítima morreu na UTI em 13 de abril,  22 dias após dar entrada no local.

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