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SEM EVIDÊNCIAS DE AGRESSÃO 21.12.2025 | 11h00

DHPP descarta feminicídio em mulher que morreu na UPA

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Otmar Oliveira

Otmar Oliveira

A Polícia Civil informou que, a princípio, não há indícios de feminicídio na morte de Arinalva Maria da Silva Soares, de 45 anos, ocorrida nesta semana em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). O caso é investigado pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

 

De acordo com informações repassadas pela Polícia Civil, Arinalva chegou à unidade de saúde em estado grave, queixando-se de dores e dificuldade para respirar. A equipe médica decidiu pela internação imediata, mas durante o atendimento houve uma discussão com o marido da paciente, que é surdo e teria dificultado o trabalho dos profissionais por não conseguir se comunicar adequadamente. Ele manifestou o desejo de transferir a companheira para outro local por não estar satisfeito com o atendimento.

 

A unidade contava com assistente social, mas não possuía intérprete de Libras ou pessoa fluente em língua de sinais para auxiliar na comunicação. Durante o desentendimento, Arinalva acabou caindo e, em seguida, sofreu uma parada cardiorrespiratória. Apesar do socorro imediato da equipe médica, ela não resistiu.

 

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A declaração de óbito indica que a morte ocorreu em decorrência do agravamento do estado clínico, tendo como causas tamponamento cardíaco e hipertensão arterial. Durante o atendimento da ocorrência, uma profissional de saúde foi agredida, mas, segundo a polícia, não apresentou lesões aparentes e passa bem.

 

O marido de Arinalva foi conduzido à DHPP, onde prestou depoimento com o auxílio de uma pessoa fluente em Libras. Ele só soube da morte da esposa durante o interrogatório. Testemunhas também foram ouvidas pelo delegado plantonista.

 

Ainda conforme a Polícia Civil, não há evidências de agressões contra a vítima. O homem foi liberado após o depoimento, e as investigações continuam para esclarecer todas as circunstâncias da morte e aguardar laudos complementares.

 

Equipe médica também descartou agressão

Segundo a nota da Prefeitura de Cuiabá, Arinalva deu entrada queixando-se de dor na lombar, tontura, tosse e vômito há 1 dia. A paciente foi prontamente acolhida e avaliada pela equipe médica.

 

De acordo com a avaliação clínica realizada na unidade, não foram constatados indícios de agressão física na paciente. No decorrer do atendimento, a paciente evoluiu para uma parada cardiorrespiratória e foi imediatamente encaminhada ao box de emergência. 

 

A Secretaria Municipal de Saúde reforça que, durante as avaliações médicas, não foram identificadas lesões corporais, sinais de agressão ou quaisquer escoamentos compatíveis com violência física. Também não houve constatação de agressões por parte do acompanhante da paciente no exame clínico.

 

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