OPERAÇÃO LOBO MAU 31.10.2024 | 10h04
yuri@gazetadigital.com.br
Reprodução
Atualizada às 10h42 - Professor de História e diretor da Escola Estadual João Panarotto, no CPA 4, em Cuiabá, foi preso na operação Lobo Mau, do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco-MT), na manhã desta quinta-feira (31), que apura armazenamento e compartilhamento contendo abuso sexual infantil.
Conforme as informações, ele era alvo de um mandado de busca e apreensão, mas, durante a apuração, foram encontrados conteúdos de crime sexual envolvendo crianças e adolescentes. Por isso, ele foi preso em flagrante.
Além do professor, um jovem de 19 anos, morador de Tangará da Serra, também foi preso. Reportagem do entrou em contato com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), que por meio de nota, informou que ele já foi afastado do cargo.
Operação
As investigações foram realizadas pelo Gaeco de São José do Rio Preto e a Polícia Civil do Estado de São Paulo, por meio do Deinter 5. Trata-se de uma força tarefa criada entre as instituições e que contou com o apoio da Agência de Investigação Interna (Homeland Security Investigations – HSI) e da Embaixada dos Estados Unidos, com foco no combate à exploração sexual infantil na internet.
Com o avanço das investigações foi possível descobrir a existência de um número muito expressivo de criminosos que, dissimulando o fato de serem adultos, entram em contato com as crianças e adolescentes, por meio de variados tipos de plataformas digitais, para induzi-las a produzir conteúdo de nudez, e até mesmo de sexo, com a finalidade de consumir o material produzido e depois distribuí-lo em grupos fechados de troca de mensagens, como o Telegram, o Instagram, o Signal e o WhatsApp, inclusive em jogos como o Roblox.
O nome da operação
Operação Lobo Mau –faz referência justamente ao criminoso predador sexual que se esconde atrás de uma fachada de normalidade para se aproximar da vítima, ganhar a confiança dela e depois atacá-la, situação que é potencializada enormemente no ambiente virtual, onde as pessoas não se veem.
Estão sendo cumpridos 94 mandados de busca e um de prisão em 20 Estados da federação e no Distrito Federal e a operação mobilizou equipes especializadas das Polícias Civis e dos Ministérios Públicos do Acre, Bahia, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul e Sergipe.
Também contou com a participação das Polícias Militares dos Estados de São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso. Dispositivos eletrônicos e outros equipamentos utilizados para a produção e armazenamento do conteúdo estão sendo apreendidos para análise forense e as autoridades esperam que a ação contribua para a identificação de outros envolvidos na rede, além de reforçar a necessidade de atuação conjunta, e contínua, no combate a esse tipo de crime.
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