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CELULARES NA CADEIA 18.06.2019 | 07h00

Diretores da PCE e 3 PMs são presos em operação da GCCO

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Arquivo Gazeta

Arquivo Gazeta

Atualizada às 9h14 - O diretor da Penitenciária Central do Estado (PCE), Revétrio Francisco da Costa, o diretor-adjunto, Reginaldo Alves dos Santos e 3 policiais militares foram presos nas primeiras horas da manhã desta terça-feira (18), pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO).

 

Eles são suspeitos de facilitar a entrada de celulares na PCE, já que no último dia 6, agentes penitenciários descobriram uma geladeira com 80 celulares escondidos dentro dos compartimentos. 

 

O fato, que foi noticiado pelo , levantou suspeita dos investigadores. A operação "Assepsia" foi deflagrada para investigar o caso. 

 

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Os mandados de prisão foram decretados  contra 5 servidores públicos e dois internos da Penitenciária Central do Estado (PCE). As 15 ordens judiciais foram expedidas pela 7ª Vara Criminal de Cuiabá, depois de representação dos delegados e manifestação favorável do Ministério Público Estado, via o Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO).

 

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No dia 6 de junho, na Penitenciária Central do Estado (PCE) foram localizados 86 aparelhos celulares, dezenas de carregadores, chips e fones de ouvido. Todo o  material estava acondicionado dentro da porta de um freezer, que foi deixado naquela unidade para ser entregue a um dos detentos.

 

Equipes da GCCO estiveram na PCE e verificaram que não havia nenhum registro de entrada ou mesmo informações acerca da entrega do referido eletrodoméstico. 

 

Diante dos fatos e da inconsistência das informações, todos os agentes penitenciários presentes foram conduzidos até a Gerência e questionados sobre os fatos.

 

No mesmo dia, a autoridade policial determinou a apreensão das imagens do circuito interno de monitoramente da unidade, que foram extraídas por meio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Divulgação

Celulares PCE

 

 

Por meio dos depoimentos, da análise das imagens e conteúdo de aparelhos celulares apreendidos e ainda, da realização de diversas diligências, foi possível identificar e comprovar de maneira robusta, que três policiais militares, dentre eles um oficial de carreira, foram os responsáveis pela negociação e entrega do freezer recheado com os celulares. 

 

Com a ciência do diretor e do subdiretor da unidade, os militares enviaram o aparelho congelador que era destinado a um dos líderes de uma facção criminosa atuante no Estado.

 

Ao longo das investigações, a Polícia Civil conseguiu comprovar que no mesmo dia, duas horas antes do freezer ser interceptado, os três militares e os diretores da unidade participaram de uma reunião a portas fechadas com o preso líder da organização criminosa, por mais de uma hora, dentro da sala da direção.

 

"Toda a dinâmica dos fatos foi registrada pelas imagens da unidade prisional”, aponta o relatório da investigação.

 

No decorrer das investigações, ficou constado ainda que o veículo utilizado para a entrega do freezer, na unidade, pertence a outro reeducando, que também é considerado uma das lideranças da mesma facção. Esse reeducando divide cela com o destinatário do equipamento.

 

Além das prisões preventivas dos servidores públicos e dos líderes da facção criminosa, serão cumpridas medidas de busca e apreensão nas dependências da Penitenciária Central do Estado.

 

O inquérito será concluído nos próximos 10 dias. Os investigados poderão responder pelos crimes de integrar organização criminosa, corrupção passiva e ainda por facilitação de entrada de celulares em estabelecimento prisional. 

 

Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) informou que está acompanhando a operação e ressaltou a importância da apuração dos fatos, defendando a lisura das investigações, assim como as medidas punitivas dos envolvidos.

 

Veja a nota na íntegra: 

 

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp-MT) acompanha a operação da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e ressalta a importância da apuração dos fatos, feita de forma autônoma pela Polícia Judiciária Civil (PJC-MT).

 

A Secretaria defende a lisura das investigações, assim como as medidas punitivas a todos os envolvidos cujas participações sejam comprovadas.

 

Ressalta ainda que está à disposição para colaborar com as autoridades neste e em outros casos, sempre visando à melhoria dos serviços prestados ao cidadão.

 

O superintendente penitenciário Gilberto Carvalho responderá pela direção da penitenciária até que seja designado um novo gestor.

 

(Com informações da assessoria de imprensa)

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Comentários

LUIZ - 18/06/2019

Fazem tanta lenga lenga com a questão celular em presidios. ACABEM COM AS TOMADAS NAS CELAS .... Como se diz ... SIMPRÃO DE TUDO

1 comentários

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