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Polícia - A | + A

no 3 barras 03.05.2023 | 17h27

Dupla é condenada a 42 anos por matar vizinho nu em casa

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Reprodução

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Márcio Paulo de Souza e Marcos Pereira Soares foram condenados a 42 anos de prisão pelo assassinato de Severino Messias Santos, no bairro Três Barras, em Cuiabá. O crime ocorreu em 2020 e o júri popular da dupla realizado em abril.


Leia também - Menor é apreendido por matar colega a facadas após briga

 

Márcio Paulo recebeu pena de 23 anos de prisão e o 19 anos.


Conforme a Polícia Civil, os réus foram indiciados pelos crimes de homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Também foram acusados de furto, já que após praticarem o homicídio, levaram da casa da vítima pertences como aparelhos eletrônicos, celular e botijão de gás.


Os criminosos atacaram a vítima em sua casa, com várias facadas e enterraram o corpo sem roupas em uma cova rasa nos fundos de casa.


O corpo foi encontrado no dia 24 de maio de 2020, após vizinhos sentirem mau cheiro vindo da casa e acionar a polícia. O corpo já estava em decomposição.


Investigação e prisões
Após as investigações realizadas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), os dois suspeitos pelo crime foram presos temporariamente em junho de 2020, em cumprimento a mandados judiciais decretados pela 12ª Vara Criminal da Comarca de Cuiabá.


Durante a apuração do crime, um deles foi ouvido pela Polícia Civil e assumiu a autoria do homicídio.


Conforme o delegado Caio Albuquerque, a vítima foi morta por motivo fútil e com emprego de recurso que impossibilitou sua defesa. “No momento em que foi morta, a vítima encontrava-se nua em seu quarto, sem antever o que lhe ocorreria, quando foi surpreendida pelas inúmeras facadas”, disse o delegado.


Depoimentos
Ouvido em interrogatório, um dos autores, que era vizinho da vítima, declarou na DHPP que tinha uma relação de amizade com a Severino e foi à casa dele algumas vezes para fazer manutenção em eletrônicos. Ele alegou ainda que soube da morte da vítima por um amigo e esteve na casa de Severino, antes da vítima desaparecer, para consertar um “radinho”, tendo permanecido no local por 3 horas e este foi seu último contato pessoal com a vítima.


Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil relatou que um dos criminosos sempre frequentava a casa da vítima para beber cerveja e não o teria visto em nenhuma oportunidade prestando serviços de conserto de eletrônicos, pois a vítima era quem consertava os próprios pertences.


O outro criminoso condenado acabou assumindo participação no crime quando foi questionado pela equipe da DHPP. Ele tinha 18 anos à época do homicídio, assumiu seu envolvimento na ocultação do cadáver da vítima, mas se eximiu de participação no homicídio de Severino.

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