Empresário é sequestrado e torturado por grupo armado em VG; mulher acaba presa

Um empresário de 62 anos foi sequestrado e torturado na manhã de quinta-feira (7), em Várzea Grande, por um grupo criminoso. A vítima conseguiu escapar após veículo onde era mantida refém capotar na rodovia. Uma mulher foi presa. 

Conforme o boletim de ocorrência, o crime aconteceu por volta das 6h40. O empresário relatou que foi abordado por 3 criminosos que ocupavam uma camionete e portavam armas de fogo. Sob ameaça, ele foi obrigado a se despir e entrar no próprio carro.

Durante o trajeto, a vítima aproveitou um momento de distração dos criminosos, puxou o volante da camionete e causou o capotamento do veículo. Após o acidente, fingiu estar morto, momento em que os suspeitos fugiram. No interior do automóvel, os policiais encontraram uma pistola e um celular da marca Samsung, de cor prata.

Equipes do 4º Batalhão da Polícia Militar e do Grupo de Apoio (GAP) foram acionadas e iniciaram diligências. Testemunhas relataram ter visto os criminosos circulando pela região em dois veículos, uma Hilux preta e um Polo branco, nos dias que antecederam o sequestro.

As buscas levaram os policiais até o bairro José Carlos Guimarães, onde moradores informaram sobre uma residência suspeita na Rua Tarumã, identificada por um portão de grades vermelhas. No local, foi localizada uma mulher de 34 anos, que confessou envolvimento com o grupo.

Durante buscas na casa, os militares apreenderam 5 porções de substância análoga à maconha, uma balança de precisão e um aparelho celular. A suspeita declarou ser moradora de Peixoto de Azevedo, possuir antecedentes criminais e estar hospedada aguardando seu namorado e outro comparsa, ambos foragidos da Justiça.

Ela afirmou ainda que os dois haviam saído por volta das 5h da manhã para sequestrar um empresário do ramo de mineração nas proximidades do Fórum de Várzea Grande. Segundo a PM, a mulher também apontou o proprietário da residência como um dos participantes do crime.

A suspeita foi presa em flagrante, algemada sem lesões, e encaminhada à Central de Flagrantes para as providências cabíveis. A arma e os materiais apreendidos foram entregues às autoridades competentes.

A vítima e funcionários que presenciaram a ação reconheceram, por meio de fotografias, os suspeitos como os responsáveis pelo sequestro e pela posse do celular encontrado.

A Polícia Civil investiga o caso como tortura mediante sequestro, organização criminosa, tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e roubo.