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CORTE EM 'T' NA BARRIGA 14.03.2025 | 09h36

Jovem morreu após perder muito sangue ao ter bebê retirado, diz perícia

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Allan Mesquita

Allan Mesquita

Exames da Perícia Oficial e de Identificação Técnica (Politec) apontaram que a jovem Emilly Azevedo Sena, 16, estava viva quando teve o bebê retirado de sua barriga e sangrou até morrer. Antes disso, ela foi brutalmente agredida e amarrada pela autora do crime, Nataly Helen Martins Pereira, 25, que segue presa. Outro ponto que chamou atenção foi o corte em ‘T’ que a investigada fez na barriga da vítima, demostrando conhecimento e técnica.

 

A diretora Metropolitana de Medicina Legal, Alessandra Carvalho Mariano, destacou que Emilly tinha lesões pelo corpo, uma delas, no olho, levando a crer que ela levou um soco, por exemplo. “Também tinha na lesão na face e no pescoço”, disse.

 

A diretora, que é médica, afirmou que Emilly não morreu asfixiada. Ela estava viva quando a criança foi retirada do seu ventre. “Ela pode ter passado por um processo de falta de oxigênio, mas não deixou vestígios no momento da morte”, ressaltou.

 

Emilly morreu após perder todo o sangue do corpo após ter o abdômen cortado pela investigada. “Foram duas aberturas, em forma de ‘T’, de forma precisa, preservando as camadas do corpo humano, além de uma abertura uterina, que preservou o concepto. Foram encontrados vestígios da placenta”, disse.

 

Para a médica, fica claro que a vítima foi agonizando até morrer. “O que podemos afirmar, também, é que ela sofreu muito. Todo crime deixa vestígios”, disse.

 

 

 

O caso

Conforme noticiado pelo , Emilly saiu de casa no final da manhã, no bairro Eldorado, em Várzea Grande e avisou a família que estava indo para Cuiabá buscar doações de roupa na residência de um casal.  

 

Durante a noite, uma mulher apareceu no hospital com um bebê recém-nascido, alegando que era filho dela e que tinha dado à luz em casa. Mas, após exames, a médica do plantão confirmou que a mulher sequer esteve grávida.  

 

A mulher relatou a equipe médica que deu à luz em casa. Os profissionais observaram que a criança estava limpa e sem sangramento. Além disso, exames ginecológicos e de sangue demonstraram que a mulher não tinha parido recentemente. Ela também não tinha leite para amamentar a bebê.

 

Prisão

Dos 4 detidos no início da ocorrência, apenas Nataly ficou presa. Ala confessou toda a ação para os delegados da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e destacou que fez tudo sozinha.

 

O marido, o irmão e cunhado dela, que estavam detidos, foram liberados por volta das 23h, logo após uma série de diligências e depoimentos.

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