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Polícia - A | + A

'situações gravíssimas' 15.08.2025 | 10h12

Menina de 5 anos, que morreu em acidente, teve exames falsificados por laboratório, diz PJC

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Yuri Ramires e Vithória Sampaio

redacao@gazetadigital.com.br

Divulgação

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Investigação da Polícia Civil descobriu que todos os exames que uma criança de 5 anos, vítima de acidente, realizou no laboratório BioSeg foram falsificados. A criança morreu em dezembro de 2024, porém, a polícia não relaciona – até o momento – que a falsificação dos exames tenha resultado na morte dela. O responsável técnico pelo laboratório é o biomédico Igor Phelipe Gardes Ferraz, sócio-proprietário da empresa e preso nesta sexta-feira (15) durante a Operação Contraprova.  

 

Conforme o delegado Rogério Ferreira, as investigações apontam situações gravíssimas, como, por exemplo, o caso dessa menina. Ela foi vítima de acidente no interior do Estado, foi transferida e ficou internada em Cuiabá. Ela teve alta da unidade de saúde, mas ficou sob os cuidados de home care. 

 

“Ex-funcionários disseram que todos os exames que essa criança fez foram falsificados pelos sócios da empresa. Essa criança veio a óbito em dezembro de 2024. Não há uma correlação entre o fato – entre os laudos terem sido falsificados e o falecimento. O estado dela era grave, mas isso não deixa de dar gravidade à conduta dos sócios da empresa”, disse.

 

O laboratório, que tinha sede em Cuiabá, Sorriso e Sinop, prestava serviço para vários órgãos públicos, entre eles: Câmara e Prefeitura de Cuiabá; prefeituras de Primavera do Leste, Sinop, Nova Ubiratã, Juara e outras. Foram encontradas anotações com valores, por exemplo, de R$ 2 milhões e até R$ 100 milhões em fundos.

 

Pacientes prejudicados 

Delegado ressalta ainda que a conduta dos investigados prejudicou a saúde e a vida de muitas pessoas, principalmente de pacientes usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).“A empresa ganhou uma licitação do governo do Estado para prestar serviços ao SUS, atendendo entre 300 e 400 pessoas em todo Estado que estão em home care”, ressaltou.

 

Foi descoberto ainda, por meio de depoimentos, que o resultado dos exames não conduziam com o quadro clínico dos pacientes e que isso começou a levantar a suspeita.

 

“Nós, agora, vamos investigar para ver toda a profundidade dos dessa conduta delituosa, todos os fatos criminosos praticados por esses sócios e poder apurar com mais clareza o envolvimento de terceiros com a empresa e com os fatos investigados pela delegacia do consumidor de Cuiabá”, destacou.

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