agressivo 24.08.2023 | 11h39
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
Cerca de 30 minutos após o ex-PM Almir Monteiro deixar o corpo de Cristiane Castrillon no Parque das Águas, ele foi flagrado em um novo encontro amoroso na casa onde a advogada foi morta, informou a Delegacia de Homicídios. A mulher ficou surpresa ao descobrir o crime e agradeceu a polícia, alegando que poderia ter sido uma nova vítima de Almir.
A mulher, que foi testemunha no caso, afirmou que conheceu o agressor por aplicativo de relacionamento e que estavam no terceiro encontro. O depoimento dela foi importante para a polícia identificar a forma como Almir atuou.
Segundo ela, durante o ato sexual, ele chegou a segurá-la com força pelo pulso e tentou praticar sexo anal. Testemunha reagiu e negou, não consentindo ao ato. Para a polícia, foi o que aconteceu com Cristiane.
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Porém, ele reagiu de maneira agressiva. Ela tinha lesões nos punhos, que batem com o relato da testemunha. Como recusou, foi brutalmente espancada com lesões na cabeça - na parte frontal, lateral e na altura da nuca. Depois, foi morta asfixiada.
“Após espancar e violentar a vítima, para ficar impune, simula a saída com a vítima da casa. Coloca óculos escuro, fazendo de conta que é uma passageira e deixa o corpo no Parque das Águas”, disse o delegado Marcel Gomes.
Depois de depor, a testemunha ainda agradeceu aos policiais, afirmando que poderia ter sido uma nova vítima de Almir, que segue preso e foi transferido essa semana para a Penitenciária Central do Estado (PCE).
Indiciado formalmente
Almir foi indicado por estupro, homicídio com 4 qualificadoras e fraude processual – por limpar a casa após o crime usando produtos químicos. Durante os trabalhos, a polícia coletou imagens do trajeto da vítima até a casa dele.
“Desde a chegada até a saída – quando ela já estava morta. Tudo bate com o que foi narrado na ocorrência”, disse o delegado.
Morta no primeiro encontro
Conforme já noticiado pelo , Cristiane foi com um primo, na noite de sábado (12), até um bar perto da Arena Pantanal. Lá, ela conheceu Almir. O primo foi embora e ela ficou com o suspeito, até que no fim da noite, foram para casa dele.
Segundo a polícia, lá ela foi agredida e morta asfixiada. O corpo da vítima foi encontrado pelo irmão, durante o domingo (13), dentro do carro dela, no Parque das Águas.
Cristiane chegou a ser socorrida, mas já estava sem vida. DHPP foi acionada e começou as diligências atrás do suspeito, flagrado em câmeras de segurança dirigindo o Jeep dela.
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