conversavam em código 09.09.2025 | 07h05
redacao@gazetadigital.com.br
Divulgação
Quatro traficantes de Cuiabá são alvos da Operação Reditus, deflagrada nesta terça-feira (9), pela Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (Denarc). A associação criminosa é investigada por movimentar o tráfico em larga escala na Capital e cidades da baixada cuiabana. Polícia descobriu que a organização criminosa conversava em código.
De acordo com as informações divulgadas pela Polícia Civil, além das 4 prisões, os investigadores cumprem 5 buscas e apreensões nos bairros: Três Barras, Altos da Serra II, Residencial Jamil Boutros Nadaf, Jardim Leblon e Ilza Terezinha. A operação é resultado de investigações desencadeadas após a Operação Maximus – Fase 2, que revelou a atuação da associação criminosa.
A partir das informações obtidas durante a Operação Maximus, aliadas às diligências de campo, foram identificadas novas conexões entre criminosos já identificados, além de outros alvos vinculados ao grupo criminoso e ao tráfico de entorpecentes.
As investigações comprovaram que o grupo mantinha estrutura estável e hierarquizada, com divisão de tarefas para aquisição, armazenamento, distribuição e revenda de entorpecentes. Foram ainda constatadas negociações de armas de fogo, realizadas por alguns integrantes, ampliando o grau de gravidade das condutas criminosas.
Os elementos de prova colhidos durante a investigação apontam não apenas para a prática reiterada de tráfico de drogas e associação para o tráfico (arts. 33 e 35 da Lei nº 11.343/2006), mas também para a utilização de movimentações financeiras compatíveis com o tráfico.
Os investigados conversavam em códigos e realizavam transações por meio do PIX, para a compra e venda de drogas.
“Com a operação, espera-se interromper o ciclo criminoso em andamento, retirar integrantes reincidentes de circulação em crimes relacionados ao tráfico de drogas e colher novos elementos de prova para aprofundar as investigações, assegurando a aplicação da lei penal e a manutenção da ordem pública”, afirmou o delegado Wilson Cibulsky Júnior, titular da Denarc.
Segundo o delegado responsável pelas investigações, Marcelo Miranda Muniz, a operação representa mais um passo importante no enfrentamento ao tráfico de drogas.
“O trabalho da Denarc tem se pautado em investigações técnicas e aprofundadas, com a realização de trabalho de campo pela equipe de investigação, utilização de recursos de inteligência e análise pericial, buscando desarticular a estrutura dos grupos envolvidos com o crime de tráfico de drogas”, destacou.
Nome da Operação
O nome da operação, Reditus, foi escolhido em referência ao retorno às investigações anteriores, especialmente àquelas iniciadas na Operação Maximus – Fase 2, que revelaram elementos da atuação de alguns investigados.
A nova operação, portanto, representa uma continuidade estratégica dos trabalhos policiais, aprofundando linhas investigativas já delineadas e confirmando vínculos entre os envolvidos.
Além disso, a palavra em latim remete à ideia de ciclo que se repete, refletindo a conduta criminosa dos investigados, marcada pela reiteração delitiva e pela recorrência no tráfico de drogas e crimes conexos, mesmo após operações anteriores da Polícia Civil.
Dessa forma, o nome traduz o objetivo central da operação: interromper o retorno e a persistência das atividades criminosas na capital mato-grossense e região metropolitana, reafirmando o compromisso da Polícia Civil em combater organizações voltadas ao tráfico de entorpecentes.
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