motivo fútil 13.10.2025 | 11h41
redacao@gazetadigital.com.br
Reprodução
O policial militar Raylton Mourão e seu comparsa Vitor Hugo Oliveira da Silva foram indiciados pelo assassinato da personal Rozeli da Costa Sousa Nunes, de 33 anos, no dia 11 de setembro, em Várzea Grande. Caso sejam condenados pela justiça, eles poderão cumprir a pena de 12 a 30 anos de prisão.
O indiciamento é baseado no crime de homicídio qualificado por motivo fútil, de forma premeditada e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O relatório policial, produzido pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), com a manifestação pelo indiciamento foi remetido ao Ministério Público na sexta-feira (10.10).
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A conclusão do inquérito foi realizado na última quinta-feira (9.10). Conforme o relatório, ficou evidente a ação do policial militar, bem como de seu amigo, na cena do crime, ocorrido em 11 de setembro de 2025, em Várzea Grande.
“Diante do conjunto probatório reunido, composto pela confissão dos envolvidos, dos objetos apreendidos, do cruzamento de horários, dos dados técnicos levantados, bem como das imagens obtidas, ficou comprovada a autoria e materialidade de ambos na morte da personal trainer”, pontuou o delegado responsável pela condução da investigação, Bruno Abreu.
Conforme o relatório policial, o militar foi responsável pelos disparos que vitimou Rozeli, sendo indiciado como autor do crime. Já seu amigo, foi indiciado como coautor, por dar apoio, conduzindo a motocicleta utilizada na empreitada criminosa.
Investigação descarta envolvimento de familiares
Com a conclusão do inquérito policial que apurava a morte de Rozeli da Costa Sousa Nunes, ficou afastado o envolvimento da esposa do policial militar, bem como dos pais dele.
Conforme o delegado Bruno Abreu, as evidências probatórias reunidas, compostas pelo cruzamento de horários, dos dados técnicos levantados, bem como das imagens obtidas, reforçaram a ausência de ciência ou envolvimento da esposa do militar na ação criminosa.
A investigação também verificou que o pai e a mãe do policial militar não participaram de nenhuma conduta ilícita.
Diante disso, os três foram formalmente excluídos do rol de investigados.
O crime
O homicídio que vitimou Rozeli da Costa Sousa Nunes, 33 anos, ocorreu em 11 de setembro de 2025. A vítima foi alvejada por diversos disparos de arma de fogo, logo que saiu de sua residência, em Várzea Grande.
Logo em seguida, foi surpreendida por dois indivíduos em uma motocicleta que se aproximaram de forma premeditada e efetuaram os tiros fatais, fugindo logo em seguida.
A motivação, segundo levantado pela investigação da DHPP, foi uma disputa judicial que a vítima movia contra o policial militar e sua esposa, em que Rozeli pedia a quantia de aproximadamente R$ 25 mil por danos materiais e morais.
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