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DEU EM A GAZETA 19.11.2023 | 08h00

Cacique bolsonarista recebeu R$ 17 mil de fazendeiro de Mato Grosso

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O pastor indígena José Acácio Serere Xavante, morador de Campinápolis (distante 540 quilômetros de Cuiabá) recebeu R$ 17 mil de fazendeiro mato-grossense para ‘tumultuar’ posse do presidente eleito Lula (PT), em dezembro de 2022.

 

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As informações constam na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). A movimentação bancária mostrou o recebimento no dia 5 de dezembro e o nome do mato-grossense deverá estar no ‘hall’ dos indiciados.

 

Segundo os documentos, o montante foi enviado pelo produtor rural Maurides Parreira Pimenta (Didi Pimenta), de Campinápolis. Uma semana depois da transferência, o indígena, que vinha fazendo várias mobilizações em Brasília contra o resultado das urnas, instigando um golpe de Estado, acabou preso e gerou ‘rebelião’ de bolsonaristas.

 

No dia 12 de dezembro de 2022, após a prisão de Serere, apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tentaram invadir a sede da Polícia Federal em busca do indígena, entraram em confronto com as forças de segurança do DF, depredaram prédios, incendiaram veículos e atacaram uma delegacia.

 

Na quebra de sigilo bancário do cacique, o valor de R$ 17 mil confirma Didi Pimenta como financiador. Um vídeo do fazendeiro assumindo a transferência já tinha vindo à tona. Porém na CPI, em agosto, o indígena negou que conhecia o fazendeiro. O relatório final tem previsão de ser apresentado ainda em novembro.

 

O indígena xavante José Acácio Serere ficou preso entre 12 de dezembro do ano passado, por ordem do Supremo Tribunal Federal (STF), e 9 de setembro deste ano. A soltura do militante bolsonarista, que estava detido em Brasília, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, sob condição do uso de tornozeleira eletrônica.

 

Pedido de desculpas

 

Já preso em janeiro passado, o indígena emitiu uma nota pública na qual pede perdão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes por ataques a ambos.

 

‘Peço, humildemente, desculpas ao povo brasileiro por eventuais declarações exageradas que fiz, ao criticar o sistema eleitoral brasileiro. Da mesma forma, peço desculpas ao Supremo Tribunal Federal; ao Tribunal Superior Eleitoral; ao presidente irmão Lula; ao irmão Alexandre; à minha família; à minha querida tribo Xavante; e, aos meus amados irmãos da nossa Igreja’, diz trecho da carta divulgada à época.

 

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