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concorrência interna 20.02.2019 | 13h20

Deputados indicados ao TCE são citados em investigações

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Deputados estaduais que disputam a indicação ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) são citados em investigações que apuram crimes de improbidade administrativa. Guilherme Maluf (PSDB), Dilmar Dal Bosco (DEM), Sebastião Rezende (PSC) e Max Russi (PSB) aparecem em inquéritos do Ministério Público Estadual (MPE).

 

Leia também - Dilmar admite que pode recuar de disputa ao TCE se governador pedir

 

Conforme a consulta feita pelo , Guilherme Maluf se tornou réu na ação penal que investiga um esquema de desvio de recursos públicos no âmbito da Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

 

A ação proposta pela Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ) foi acatada por unanimidade no Pleno do Tribunal de Justiça (TJ) no dia 14 de fevereiro. Apesar disso, Maluf alega que provará sua inocência e não recua da disputa.

Já Dilmar Dal Bosco é citado na "Operação Rota Final", da Delegacia Fazendária (Defaz) e do Ministério Público, deflagrada em abril do ano passado.

 

As investigações, que apuram possíveis fraudes no processo licitatório do transporte intermunicipal se apoiam em provas produzidas por interceptações telefônicas.

 

Na época, o inquérito trouxe à tona uma conversa entre o ex-presidente da Agência de Regulação dos Serviços Públicos do Estado de Mato Grosso (Ager), Eduardo Moura, e o secretário-adjunto de Turismo, Luiz Carlos Nigro, citando o democrata.   

"Eu vou ver o seguinte, vou ver se faço na lei ou se combino com Dilmar a gente fazer umas emendas. Vou ver como resolvo o seu problema, mas eu vou resolver", diz trecho da transcrição que consta no inquérito.

 

O ex-deputado Pedro Satélite também é citado nas investigações. Conforme os autos, o suposto esquema consistia em fraudar processo licitatório que tem por objetivo a implementação do Sistema de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiro do estado de Mato Grosso. Entre os crimes apontados estão corrupção, fraude em licitação e sonegação fiscal.

O entrou em contato com o Ministério Público para saber o andamento das investigações. Porém, o inquérito da referida operação encontra-se sob sigilo.

 

Na época, Dilmar Dal Bosco negou participação em qualquer esquema envolvendo as empresas investigadas na operação Rota Final. Admitiu, no entanto, ter participado da Comissão Especial de Transporte, na Assembleia Legislativa, como relator.

Dal Bosco também destacou que a Comissão foi criada para investigar “possíveis irregularidades praticadas pelo governo Silval Barbosa”.

 

“Trabalhamos para que o atual governo pudesse resolver de forma definitiva o problema (do transporte intermunicipal), que já se arrasta por mais de uma década. Nunca atuei em benefício de qualquer empresa do setor privado mato-grossense, sendo a melhoria do transporte nosso único objetivo”, disse.

Max Russi já foi condenado pelo Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE) a pagar multa no valor de R$ 4 mil por não fornecer informações sobre a execuções de obras no município de Jaciara, quando prefeito.

 

Ano passado, o então juiz-membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Ulisses Rabaneda, abriu um inquérito eleitoral contra Max Russi e o ex-deputado Gilmar Fabris (PSD) por suposto crime eleitoral ocorrido nas eleições de 2010.

De acordo com ação, nas eleições daquele ano, Fabris concorria ao cargo de deputado estadual e Russi ocupava o cargo de prefeito de Jaciara.

 

A ação investiga suposta captação ilícita de sufrágio por parte dos investigados, ligada à distribuição de vales combustíveis nas eleições de 2010.

Procurado pelo , o parlamentar não atendeu as ligações.

 

Já o deputado Sebastião Rezende (PSC) faz parte da lista dos supostos deputados que recebiam "mensalinhos" no Legislativo.

De acordo com o ex-presidente da Assembleia, José Riva, 33 pessoas entre deputados e ex-deputados foram beneficiados pelo esquema que ocorreria desde 1995.

A lista foi revelada em 2017, durante depoimento na 7ª Vara Criminal de Cuiabá, relacionada a operação Imperador.
Riva alega que a mesada paga aos deputados ocorriam desde a gestão Dante de Oliveira (1995-2002) para que os parlamentares apoiassem os governos em votações.

 

Além de Sebastião Rezende, Riva citou Silval Barbosa, Sérgio Ricardo, Mauro Savi, Dilceu Dal Bosco, Campos Neto, Airton Português, Alencar Soares, Carlão Nascimento, Pedro Satélite, Renê Barbour, Zeca D'Ávila, José Carlos de Freitas, Eliene Lima, Carlos Brito, Sebastião Rezende, Zé Domingos, Wallace Guimarães, Percival Muniz, Nataniel de Jesus, Humberto Bosaipo, João Malheiros, Gilmar Fabris, Wagner Ramos, Adalto de Freitas, Nilson Santos, Juarez Costa, Walter Rabello, Chica Nunes, Guilherme Maluf, Ademir Bruneto, Chico Galindo e Antônio Brito.

Procurado para comentar o assunto, Rezende não atendeu aos telefonemas.

 

Os currículos e documentos dos indicados estão sendo analisados pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Poder Legislativo, que é presidida pelo deputado Paulo Araújo. "Nós vamos emitir os pareceres de cada candidato ainda nesta quarta-feira (20)", garantiu.

Caso os pareceres sejam favoráveis aos candidatos, será encaminhado ao Colégio de Líderes, composto pelos 24 deputados. Nomes passarão por sabatina.

 

A sessão do Colégio de Líderes será fechada ao público. O nome mais votado será levado ao Pleno onde os mesmos 24 deputados deverão referendar a indicação

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