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31.08.2017 | 18h54

Emanuel repassa à Câmara R$ 6,7 milhões que iriam para programas sociais

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O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (PMDB) abriu crédito suplementar de R$ 6,7 milhões para a Câmara Municipal, que será feito por anulação de despesas de órgãos da própria prefeitura. O decreto circulou no Diário de Contas desta quinta-feira (31).

A suplementação acontece 2 dias após 6 vereadores apresentarem um requerimento que propunha uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o prefeito, flagrado em um vídeo recebendo propina do ex-governador Silval Barbosa (PMDB).

João Vieira

Emanuel repassa R$ 6,7 mi para Câmara de Cuiabá

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De acordo com o decreto, serão remanejados recursos do gabinete do vice-prefeito Niuan Ribeiro (PTB), da Secretaria Municipal de Assistência Social, além do Fundo Municipal de Apoio ao Deficiente e do Fundo Municipal de Geração de Emprego e Renda.

Os recursos das Secretarias de Planejamento, Ordem Pública e Gestão, bem como do Fundo da Habitação também serão remanejados à Câmara de Cuiabá.

Todos os recursos suplementados serão destinados para a Remuneração de Pessoal e Encargos Sociais e Manutenção de Serviços Administrativos e Serviços Gerais, sendo R$ 5,7 milhões e R$ 917 mil, respectivamente.

CPI do Paletó – O pedido de CPI surgiu após o prefeito Emanuel Pinheiro ser flagrado em um vídeo recebendo propina do ex-governador Silval Barbosa (PMDB). O vídeo faz parte da delação premiada de Silval, já homologada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.

Nas imagens, Emanuel aparece recebendo maços de dinheiro e colocando no paletó. O dinheiro, segundo a delação, era referente a um "mensalinho" pago para obter apoio de Emanuel enquanto deputado estadual.

Assinaram o requerimento de CPI, o vereador Marcelo Bussiki (PSB), autor do pedido, e os vereadores Abílio Júnior (PSC), Joelson Amaral (PSC), Dilemário Alencar (PROS), Felipe Wellaton (PV) e Gilberto Figueiredo (PSB).

Janaiara Soares

Protestos marcaram pedido de CPI contra Emanuel

Outro lado –  O secretário de Comunicação e Inovação, José Roberto Amador, disse que o credito suplementar trata-se de um direito previsto em lei referente a um excesso de arrecadação de 2016, que estava sendo negociado desde maio junto à Câmara de Vereadores.

“A equipe econômica da gestão anterior estimou uma receita muito aquém do que foi realizado. Houve um excesso de arrecadação e a diferença foi apurada na publicação do balancete em abril e, desde maio, a Câmara e Prefeitura estavam em tratativas referentes a esta diferença”, disse.

Na ocasião, ficou acordado que o repasse seria realizado em cinco parcelas nos cinco últimos meses de 2017. Ainda segundo o secretário, não se trata de nenhuma “benesse” aos vereadores, muito menos estaria relacionado à não aprovação da CPI.

“Independente de CPI, o repasse seria realizado neste mês, conforme já acordado em maio. Só tem relação com a CPI quem quer ver pelo em ovo”, disse.

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Comentários

JEAN MICHEL - 01/09/2017

Oh Mané, não adianta explicar, esse negócio funcionou para o Michel porque o RRR$$$ lá é maior. Fazemos parte da geração corrupta, não adianta esfregar, já deu o que tinha que dar. Pede para ir no banheiro, sai do time, o sistema é maior, voce virou o patinho feio, o boi de piranha. Beijinho, Beijinho, Tchau, Tchau.

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